Brasília, 26 de janeiro de 2012 |
A batalha travada por partidos aliados em busca de mais espaço no governo federal é negativa, na avaliação do deputado Raimundo Gomes de Matos (CE). Para o tucano, a disputa é uma estratégia para manter o esquema de feudos que domina a gestão petista. Ele não acredita em apoio da base para realizar a propagada reforma ministerial. Como consequência, as denúncias de corrupção tendem a continuar em destaque no segundo ano do mandato da presidente Dilma. Leia mais
Enquanto o governo federal se ocupa com disputas por cargos no Departamento Nacional de Obras contra a Seca (Dnocs), alvo de denúncias de corrupção, a população de vários estados sofre com a estiagem. Para o deputado Marcus Pestana (MG), a omissão do Executivo sacrifica famílias e adia soluções. Ele avalia como “falida” a estratégia de garantir a governabilidade na base da troca de cargos e verbas. Leia mais Comandados pelo PSDB, os estados de São Paulo e Minas Gerais foram os campeões em criação de empregos no país em 2011. O primeiro lidera o ranking com a abertura de 551.771 postos de trabalho. Minas ficou em segundo lugar e gerou 206.402 vagas com carteira assinada no ano passado. Para os deputados Walter Feldman (SP) e Domingos Sávio (MG), os números comprovam a eficiência da administração tucana, marca do partido. Leia mais O deputado Antonio Imbassahy (BA) considerou lamentáveis as últimas denúncias de desperdício de recursos públicos envolvendo o Departamento Nacional de Obras contra as Secas (Dnocs) e o Ministério do Esporte. O primeiro pagou R$ 9,3 milhões por serviços desnecessários de uma consultoria de engenharia, segundo o jornal “O Globo”. Já a pasta teve duas licitações suspensas pelo Tribunal de Contas da União (TCU) por suspeitas de sobrepreço. Leia mais
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IMPOSTÔMETRO
quinta-feira, 26 de janeiro de 2012
PSDB NA CÂMARA
segunda-feira, 23 de janeiro de 2012
PSDB NA CÂMARA
Brasília, janeiro de 2012
A falta de investimento para desafogar os aeroportos revela a incapacidade do governo em preparar o país para sediar a Copa do Mundo de 2014. A avaliação foi feita nesta quarta-feira (18) pelo deputado Vanderlei Macris (SP). No primeiro ano da gestão Dilma, o investimento da Infraero – R$ 1,145 bilhão – foi insuficiente para aliviar os terminais mais congestionados. Em 6 dos 16 aeroportos tidos como prioritários para o torneio, a demanda ficou acima da capacidade. Leia mais
Num momento em que a sociedade pede transparência na aplicação dos gastos públicos, a corrupção virou instrumento de manutenção de poder do PT. Essa é a avaliação do deputado Márcio Bittar (AC). O tucano criticou o aumento de compras sem licitação, além do baixo aporte de recursos no combate aos desvios e desmandos. Na visão do parlamentar, a gestão Dilma Rousseff repete o roteiro da administração anterior, comandada pelo ex-presidente Lula. Leia mais
- Para Marcus Pestana, vetos à regulamentação da Emenda 29 revelam falta de compromisso de Dilma com a saúde
Os vetos da presidente Dilma Rousseff à regulamentação da Emenda 29 revelam o descompromisso do governo federal em aumentar os investimentos na saúde, na opinião do deputado Marcus Pestana (MG). A lei sancionada na última segunda-feira (16), com 15 vetos, continua tendo repercussão negativa entre especialistas, que reprovam a postura do Planalto. A principal crítica é a falta de exigência para que a União amplie os gastos com o setor. Leia mais
- Feldman destaca iniciativa do governo de SP que garante transparência e controle das despesas públicas
O deputado Walter Feldman (SP) considerou o Portal da Transparência Estadual, lançado na terça-feira (17) pelo governo de São Paulo, um símbolo de consolidação da proximidade da gestão do estado com a sociedade. O site tem o objetivo de facilitar o acesso do cidadão a todas as informações disponíveis sobre a administração pública. Nele podem ser obtidos dados sobre investimentos, receitas e despesas, tabelas de remuneração de agentes públicos e gastos com pagamento de diárias. Leia mais
- Resposta enviada pelo Ministério do Planejamento a Andreia Zito não define futuro dos concursados
Em resposta ao requerimento feito pela deputada Andreia Zito (RJ) cobrando informações quanto às autorizações para realização de concursos públicos federais e a nomeação de concursados, limitadas pela Portaria 39, o Ministério do Planejamento informou: após a publicação da portaria, em 25 de março de 2011, foi autorizado o provimento de 14.589 cargos públicos para candidatos aprovados em concursos. A ministra Miriam Belchior, no entanto, não deu nenhuma previsão para nomeação daqueles que aguardam ser chamados. Leia mais
- Modelo petista de privatização das rodovias se mostrou um fiasco até agora
A carta de mobilização política desta quarta-feira (18) aborda um tema que interessa a milhares de motoristas que trafegam pelas rodovias federais brasileiras: o processo de concessão das estradas para a iniciativa privada. O problema é que os contribuintes estão pagando para passar por essas pistas sem que as melhorias tenham sido feitas pelas concessionárias. Como destaca o documento editado pelo Instituto Teotônio Vilela, não adianta o Planalto bradar que saiu tudo baratinho. Leia mais
- Leréia parabeniza Marconi Perillo por lançar programa de saneamento rural em Goiás
O deputado Carlos Alberto Leréia (GO) parabenizou a iniciativa do governador Marconi Perillo em lançar o programa de saneamento rural em Goiás. A medida, considerada o maior projeto do Brasil para prevenir doenças e promover a saúde na área, irá beneficiar mais de 100 mil propriedades. No local serão instaladas fossas sépticas biodigestoras. Leia mais
- Direto do Twitter, com os deputados Duarte Nogueira (SP), Carlos Alberto Leréia (GO) e Andreia Zito (RJ)
- Direto do Plenário, com os deputados Fernando Francischini (PR) e Romero Rodrigues (PB)
sábado, 21 de janeiro de 2012
Sobre a Reforma da Política e o Atraso
Por Fernando Moreno Machado
Nós temos que acabar com o provincianismo enraizado nas pessoas que acreditam "comandar" a política da NOSSA cidade, verdadeiros caciques de uma política mambembe, fadados ao atraso e amadorismo. Escolhi morar em São Paulo mais da metade da minha vida, onde fiz carreira na política dentro do meu partido, o PSDB. Fui acolhido e muito bem recebido naquela cidade que só se tornou a maior, mais rica e mais importante cidade do Brasil, por saber receber e acolher os que lá chegaram com a força do seu trabalho e vontade de crescer. Meus filhos nasceram naquela cidade que aprendi a chamar de minha.
Tendo cumprido uma etapa da minha vida profissional, que culminou com a vitória nas eleições do Governo do Estado de São Paulo e a condução do Governador Geraldo Alckmin ao Palácio dos Bandeirantes, resolvi voltar a minha cidade natal.
Por amar esta terra, aqui cheguei de volta com o propósito de ajudar na condução de uma candidatura capaz de derrotar o PT nas eleições municipais deste ano, e colocar Porto Feliz na esteira do desenvolvimento que outras cidades da nossa região hoje se encontram, em parceria com o Governo Tucano do Estado de São Paulo e, acreditem, para alguns coitados, sou considerado gente de fora. Mas nem por isso me apequenei, arregacei as mangas e venho trabalhando por nossa gente como sei fazer. Inclusive para mostrar para esses "coronéis" o quanto TODAS as pessoas que de fato amam essa terra de um povo Bandeirante são importantes e BEM VINDAS, sem discriminação ou bairrismo, que também é uma forma de mentalidade atrasada.
Encontrei os partidos de oposição em Porto Feliz desorganizados, e reféns de “pseudos políticos” que estão mais interessados em seu bem-estar particular do que no que de fato deveria ser o motriz da política e de seus integrantes, que é o BEM-ESTAR COLETIVO DO POVO, ficam abandonados e a reboque das cabeças de dois ou três que se aproveitam da falta de politização do povo, para dominar legendas como se partido político fosse um feudo, propriedade particular dos coronéis da província. Sentem-se “donos” mesmo dos partidos ao qual pertencem.
Desta forma, entregam o poder para um grupo de partidos que são profissionais na questão da política e do que de pior existe no Brasil, o PT, que como é sabido e vastamente noticiado pela imprensa Brasil afora, nada mais é do que um aglomerado de raposas profissionais da neo-esquerda Lullista. Esses por sua vez, são profissionais e bem organizados, no que se refere a partido político e grupo. Pena que a organização desta camarilha não seja visando o bem-estar coletivo do povo e sim, o da COMPANHEIRADA, que entre defender o Brasil ou o partido (PT) e seus “cumpanheiros”, sempre optaram em ficar do lado do PT e contra os interesses do povo, que é de fato o “dono” de seus mandatos.
Pobre do povo que entrega nas mãos desses “POLÍTICOS PROFISSIONAIS” a sua cidade. Não sabe o quanto TODOS perdemos em detrimento das benesses de alguns. Aquele que se orgulha em dizer “NÃO QUERO SABER DE POLÍTICA” é o maior culpado do que vemos hoje em nossa cidade. De um lado os “PROFISSIONAIS” herdeiros de uma política implantada no Brasil pelo “chefe de quadrilha” José Dirceu e seu bando, de outro, “donos” de partidos nem sempre tão preocupados assim com o povo, preferem manter os eleitores sob seus “favores” individuais, a formar um grupo de trabalho verdadeiramente preocupada em cuidar da nossa cidade e de nossos queridos conterrâneos. Pobre Porto Feliz!!!
Mas nem tudo está perdido, se você não concorda com essa política provinciana e de cartas marcadas que está condenando nossa cidade ao atraso, eu convido você a vir para o NOVO PSDB de Porto Feliz. Vamos juntos mostrar a força desse povo Bandeirante “desbravador de sertões”, vamos juntos levar Porto Feliz ao lugar que deveria estar a muito tempo.
Fernando Moreno Machado estudou Sociologia e Política na FESPSP (Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo), é Secretário-Geral do PSDB de Porto Feliz eleito, Delegado Estadual e Nacional do PSDB.
segunda-feira, 16 de janeiro de 2012
SOBRE "CAUSOS" E CASAS, AS MENTIRAS DA POLÍTICA.
Por Fernando Moreno Machado
“Exigimos que sejam, legalmente perseguidos aqueles que propagam e disseminam mentiras políticas através da imprensa.” Esta declaração indignada foi extraída de um manifesto do partido nazi de 1920. As mentiras dos políticos são, nas sociedades fundadas no princípio da soberania popular, consideradas algo de extrema gravidade mas, nem sempre as cruzadas em favor da verdade na política são inspiradas pelas melhores intenções.
Iniciamos o ano vendo um político processar um internauta por expressar sua opinião que, até onde sabemos, é livre no Brasil garantida por nossa constituição. Apesar do PT e de seus aloprados. Entretanto, como de costume, aqueles que se dizem inventores do universo não gostam do contraditório. O fato do internauta em questão ser filho de uma Presidente de Sindicato que não dança conforme a música da situação e, com isso “incomodar” os feitos de sua administração, e ainda por cima, o fato dela ser filiada ao maior partido de oposição ao dele, claro, nada tem a ver com o motriz de sua ação, dirá o nobre político.
Outros, incluindo o que ousa aqui expressar a sua opinião, já publicaram coisas ainda mais pesadas contra o mesmo político e/ou seu partido. Questiono: Não somos merecedores da atenção do nobre político que não nos brindou com uma ação? Ou por não sermos filhos de uma adversária política, nossas indagações não são uma ofensa ao intocável? Nenhuma conotação aqui ao ótimo filme dirigido por Brian de Palma em 1987, “Os Intocáveis” onde na Chicago dos anos 30, Al Capone corrompe, controla e corroí a cidade da forma que ele deseja através de suas atividades rentáveis, porém ilegais e criminosas.
A experiência pessoal ensina-nos que não é possível dizer sempre a verdade, nem na vida privada, nem na vida pública, pela simples razão de que há sempre aspectos da verdade que não favorecem as nossas opiniões ou projetos. Logo, a verdade é um paradoxo da democracia: uma exigência simultaneamente indispensável e razoável que, por isso mesmo, podemos qualificar de utópica.
Como é que os políticos lidam com esta dificuldade central, tendo em conta a gravidade que a opinião pública atribui à deliberada deturpação dos fatos? No essencial, criando corpos especiais de assessores encarregados de produzirem a informação factual de que os governantes depois se servem para falar ao povo. Se os fatos vierem a revelar-se falsos, a responsabilidade poderá sempre ser transferida para o staff, visto que o político se limitou a transmitir de boa fé aquilo que outros o haviam persuadido ser a verdade.
O político pode ser encontrado em falta, mas dificilmente se provará que mentiu. A mentira factual é hoje muitíssimo perigosa, visto que a opinião pública dispõe de poderosíssimos meios de escrutínio que se estendem, inclusive, às vidas pessoais dos detentores de cargos públicos. Todavia, a política não lida apenas com fatos, mas também com interpretações e, sobretudo, com projetos, domínios em que se torna muito mais difícil estabelecer uma distinção tão clara entre o verdadeiro e o falso. Nesta perspectiva mais vasta, a questão central consiste em saber como distinguir a demagogia da verdade, visto que a demagogia é uma patologia inseparável da democracia, ou seja, do sistema que concede aos cidadãos a possibilidade de influenciarem ou determinarem decisões políticas através do voto.
Pode a demagogia ser combatida exclusivamente com a verdade, ou será necessária alguma mentira à mistura para derrotá-la? Deve o político de “reta intenção” prescindir por inteiro da mentira se constatar que, ao menos em certas circunstâncias, ela possui uma vantagem natural sobre a verdade? James Callaghan, primeiro-ministro britânico nos anos 70, dizia que a mentira dá à volta ao mundo enquanto a verdade ainda está a calçar as botas.
Este melancólico pensamento reconhece o quanto às vezes, é sedutora a mentira. Não só porque a favorece a estupidez humana, mas também por ter do seu lado a fantasia e o prazer de se ser enganado. Que concluir, então, sobre a difícil relação entre a verdade e a política? Que é exagerado o receio de que a mentira possa só por si destruir a política democrática, e que devemos desconfiar daqueles que nos prometem uma política em absoluto livre de mentira.
Todavia, embora um certo nível de mentira seja razoavelmente bem tolerado pelas sociedades livres, não se pode negar que, passado um certo ponto, a desconfiança de todos em relação a todos pode minar os seus fundamentos. O importante não é abolir de uma vez por todas a mentira da política, mas fortalecer o sentido crítico dos cidadãos e garantir que ele possa exprimir-se em condições de liberdade. Para usar a feliz expressão do recentemente falecido filósofo Richard Rorty: “Cuidemos da liberdade, que a verdade cuidará de si mesma”.
Fernando Moreno Machado estudou Sociologia e Política pela FESPSP (Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo), é Secretário-Geral do PSDB de Porto Feliz-SP, Delegado Estadual e Nacional do PSDB.
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