Caro amigo,
Quem bem me conhece, sabe o quanto sou dedicado e fiel ao PSDB. Filiado desde 1994, bem antes disso já acreditava e votava nos candidatos do partido. No início era MDB (antigo Manda Brasa), depois PMDB e finalmente PSDB.
Naqueles tempos íamos as ruas pedir mudança e participação, e o candidato que melhor representasse isso, recebia nosso apoio (e nossa devoção ideológica). Foi assim nas eleições de 1982, primeira eleição do período democrático, com Franco Montoro o melhor governador de São Paulo, até então. Era a descentralização, a valorização de outras instâncias de governo, a seriedade com o trato da coisa pública e muitas outras ações e posturas revolucionárias, que hoje chamamos “jeito tucano de governar”. Tudo isso, claro, com nossa luta, nosso voto e acima de tudo nossas esperanças de dias melhores no país. Nesse período o PT já existia para dividir a oposição que, naqueles tempos, era representada pelo PMDB. Momentos em que grandes lideranças políticas eram forjadas à custa de muita luta pela democratização do país. Eram tempos de poucas flores e muitas baionetas.
Depois, com Quércia e Fleury, houve uma tentativa de mudança de rota, logo corrigida com criação do PSDB. Não devo falar de rupturas, mas foi dessa cisão que nasceu nosso partido, que deu rumo ao país, no governo FHC, e que trouxe tudo de maravilhoso que vivemos no Brasil.
É desnecessário dizer o que veio depois disso, na “era” Lulla. Quanto retrocesso, quanta oportunidade de crescimento econômico perdida, quanto desperdício de valiosos recursos públicos. Um verdadeiro absurdo, uma vergonha! Quanta falta fez ao país Mario Covas, que eleito presidente da república, barraria esses descalabros e enterraria de vez o malogro que é o PT e seus asseclas. Em 2006 Geraldo Alckmin chegou tão perto e, para nossa infelicidade, não levou. Uma pena para os brasileiros todos. À História está reservada a responsabilidade pelo resgate da verdade que tentam inverter hoje.
Ainda bem que em São Paulo a história foi outra e bem diferente. A locomotiva do país que é nosso estado, em boas mãos, e o significado e a importância da cidade que pode ser muito melhor para os brasileiros que aqui vivem.
É preciso resgatar esse significado que o PSDB possui para a política brasileira. Principalmente porque, desse resgate depende não só a sobrevivência desse partido, mas até o futuro político do Brasil. Ainda somos o que resta de resistência ética e de responsabilidade no que se transformou a política brasileira da atualidade.
A responsabilidade por esse resgate é nossa, da militância que no fundo é o partido: seus dirigentes, filiados, simpatizantes e todos que colaboram com o ideário tucano.
Portanto meu amigo, peço a você que tem a prerrogativa de votar, que compareça neste domingo ao local onde seu diretório está realizando a eleição prévia para escolha do nosso candidato e exerça sua missão, que é seu direito: Vote. E escolha o melhor candidato entre os três que se apresentam.
Afinal, eu sempre achei que o PSDB tem uma dívida de gratidão para com a cidade de São Paulo, em retribuição as expressivas votações que nossos candidatos sempre tiveram na cidade. Por isso acho que deveria retribuir oferecendo a melhor administração que a cidade já viu. Digo isso desde 2004, quando completamos 20 de disputas para eleição do prefeito da cidade, iniciadas quando Jânio venceu FHC.
Pense muito em tudo isso e no quanto a política brasileira está diferente daqueles idos tempos. Nossa cidade merece.
Saudações Tucanas,
Ale Ferraz
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