IMPOSTÔMETRO

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

2012 ESTÁ CHEGANDO E INOVAR É PRECISO!!!



O Universo é puro movimento e está em constante renovação. Na natureza tudo se renova a cada instante, algo que obedece ao princípio natural da vida.

Estamos chegando ao fim do ano e 2012 bate às nossas portas e as pessoas devem se conscientizar de que é chegado o momento de tomarmos decisões e ter coragem de ir à luta e parar de esperar a felicidade sem esforços, sem exigirem dos outros, aquilo que muitas vezes deixam de fazer.

Um momento, portanto, de pararmos para pensar e começar a agir, lutarmos por uma sociedade melhor, mais justa, mais igualitária.

Momento de todos começarem praticar valores de cidadania, de ética, de moral, de amor ao próximo. Momento de não se acomodar diante das injustiças, principalmente as que vêm por parte daqueles que conduzem os destinos de nossa nação.

O tempo não espera por ninguém e a responsabilidade por construir um mundo melhor cabe a cada um. Portanto, faça sua parte, ajude a quem precisa, e tenha sempre uma palavra de ânimo e coragem para teu semelhante.

Um simples gesto de amizade e compreensão com o próximo no dia a dia é a melhor maneira de desejar “Feliz Ano Novo”.

É isso que nós do PSDB de Porto Feliz desejamos a todos os nossos companheiros, amigos e simpatizantes, com a certeza de que em 2012 estaremos juntos mais uma vez, lutando sempre para o crescimento e desenvolvimento de nosso Município, Estado e Nação.

Um 2012 de “INOVAÇÃO” para todos!!!




sábado, 17 de dezembro de 2011

PRIVATIZAÇÃO PETISTA


Sim, leitor (eleitor), o PT também privatiza. Por que não dizer toda a verdade, sem nenhuma hipocrisia? No entanto, o PT e sua camarilha estão demonizando as privatizações, por puro interesse eleitoral, como sempre fazem. A verdade que o PT e, em especial, Dilma Rousseff, também privatizaram. Além das estradas federais privatizadas, com pedágio, vou citar dois exemplos irrespondíveis de privatizações petistas na área de telecomunicações.


Primeiro: o ex-ministro Antonio Palocci, quando era prefeito de Ribeirão Preto, iniciou a privatização da empresa telefônica municipal, as Centrais Telefônicas de Ribeirão Preto (Ceterp), vendida à Telefônica por R$ 800 milhões.


Segundo: a candidata Dilma Rousseff, por sua vez, quando ainda pertencia ao PDT, aplaudiu e trabalhou para  privatização da antiga Companhia Riograndense de Telecomunicações (CRT), no final da década de 1990.

Há pelo menos três tipos de privatização. 1) privatização bem feita, com ética e seriedade; 2) privatização mal feita, mal conduzida e sem ética; 3) a privatização por loteamento ou aparelhamento de estatais ou órgãos públicos.

Desse modo, enganam a população aqueles que apresentam todas as privatizações como danosas e nefastas ao Brasil. É claro que existem áreas do setor público que exigem a presença dominante do Estado e que, portanto, não devem ser privatizadas, a não ser de forma complementar e sob rigorosa regulação e fiscalização.

Há áreas que exigem a dupla participação do Estado e da iniciativa privada. É o caso da infraestrutura econômica e social: estradas, portos, aeroportos, telecomunicações, energia, governo eletrônico, pesquisa e desenvolvimento, ensino superior.

Existem, por fim, áreas e serviços que devem ser operados, preferencialmente, pela iniciativa privada. Outros serviços, por sua vez, não devem ser prestados ou operados por empresas estatais quando a iniciativa privada seja capaz de fazê-lo melhor e por menores custos do que o Estado, como os da área de comunicações em geral, entretenimento, turismo, hotéis, serviços sofisticados e de luxo etc.

Para avaliar um projeto de privatização, vale o critério bíblico de que “a boa árvore se conhece por seus frutos”. Tomemos, então, um exemplo de privatização bem feita e de excelentes resultados, como foi a privatização das telecomunicações. Ela ocorreu no governo Tucano do Presidente FHC após um conjunto de pré-requisitos fundamentais, isto é, a partir de uma mudança constitucional de 1995, da edição de uma lei geral moderna para o setor, de 1997, da implantação de uma agência reguladora profissional e independente e de um leilão de privatização bem sucedido, em julho de 1998.

Quais foram os frutos dessa privatização? Como resultado direto da privatização das telecomunicações, o número de telefones no Brasil saltou de 24,5 milhões em julho de 1998 para os atuais 240 milhões. Um salto de quase 1.000%. Mais de 100 milhões de cidadãos de baixa renda, que jamais poderiam sonhar com um telefone, são hoje assinantes e usuários de celulares pré-pagos.

E para os sindicalistas e “aloprados” do PT, é bom lembrar que o número de empregos na área de telecomunicações, que em 1998, era de 155 mil, passou para mais de 390 mil em 2010.

As boas privatizações multiplicam o patrimônio das empresas, criam novos empregos e geram bilhões de exportações, como ocorreu com a Vale e a Embraer. Vejamos apenas o caso da Vale.

* Em 1997 a Vale estatal pagou à União US$110 milhões em impostos e dividendos. Depois de nove anos de privatização em, 2006, essa arrecadação foi multiplicada 23 vezes, para US$$2,6 bilhões.

* Nesse mesmo período, o número de empregados cresceu cinco vezes, de 11 mil para 56 mil.

* As exportações triplicaram de US$3 bilhões para US$ 9 bilhões.

* A produção expandiu de 100 milhões de toneladas para 250 milhões.

* Entre 1943 a 1997, portanto em 54 anos de controle estatal, a Vale investiu a soma de US$24 bilhões. Em apenas seis anos de gestão privada, entre 2001/2006, ela aplicou US$ 44,6 bilhões em investimentos, criando riqueza para o País.

Acho que esses exemplos já bastam.

Na outra ponta, na contra mão mesmo da ética e da moral, o PT e o PMDB “privatizaram” os Correios, com a conivência da ex-ministra Erenice Guerra, a mulher de confiança de Dilma Rousseff. Eis aí um exemplo de terra arrasada, com o loteamento do Estado e o aparelhamento de empresas estatais entre os partidos da chamada base parlamentar de apoio ao governo. Esse aparelhamento não foi inventado pelo PT: é uma prática antiga na política brasileira. O PT e seus aliados, entretanto, ao longo dos últimos oito anos, elevaram ao mais alto grau o assalto ao Estado brasileiro.

Essa é a “privatização” à moda petista ou peemedebista, que explica de forma bem clara por que o partido e seus líderes combatem com tanta veemência todas as outras formas de privatização, sérias e bem sucedidas.

Tomemos o exemplo do Correio, ou melhor, da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT), outrora uma empresa modelar. Não bastasse aquela imagem do vídeo chocante do funcionário subalterno sendo subornado por apenas R$ 3 mil, dos tempos do mensalão, temos agora a corrupção explícita praticada pelos protegidos e indicados pelas ex-ministras Dilma Rousseff e Erenice Guerra, da Casa Civil, e do ex-ministro Hélio Costa, das  Comunicações.

A maioria dos nomeados e protegidos de políticos e ministros para ocupar cargos públicos é incompetente. A quase totalidade, corrupta. O Correio é a vítima mais recente de dirigentes absolutamente despreparados – quando não corruptos – indicados pelo loteamento comandado pelo Planalto. Essa prática ameaça degringolar o Correio.

No passado, houve pelo menos uma área preservada desse tipo de loteamento, a de telecomunicações estatais. Até 1984, o Sistema Telebrás, com suas 27 subsidiárias (as Teles), era um exemplo de profissionalismo, graças à orientação de duas figuras respeitáveis daquele setor: o ex-ministro das Comunicações Euclides Quandt de Oliveira e o ex-presidente da Telebrás, general José Antonio de Alencastro e Silva.

Patriotismo?

Tradicionalmente no Brasil, os partidos vencedores costumam ocupar máximo de espaços da administração pública estatal. Com mérito ou sem mérito, são nomeados centenas de milhares de cupinxas, companheiros, correligionários ou equivalentes. E nós pagamos essa conta, leitor. 

Agora, no governo Lula/Dilma, sobrou-nos a conta de 150 mil nomeados, em cargos de confiança, sem concurso, sem necessidade comprovada.

O que mais me intriga é descobrir as verdadeiras razões por que a CUT, o PT ou caciques do PMDB, como Sarney, têm, neste governo, tanto interesse em nomear conselheiros na Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e outras agências reguladoras, emplacar seus indicados como diretores do Banco do Brasil, da Caixa Econômica Federal, da Petrobrás ou da Infraero. Será por puro patriotismo?

Além de emplacar gerentes e conselheiros da Anatel, a CUT chegou a pressionar o governo para nomear seus protegidos até para o quadro de funcionários da Embrapa, uma empresa estatal de prestígio voltada para a pesquisa científica e tecnológica na área agrícola e pecuária.
Em 2007, um dirigente da CUT, José Zunga, dizia sem nenhuma modéstia que nenhum novo diretor da Anatel seria escolhido sem o seu aval. E não era nenhuma jactância ou bazófia. O melhor exemplo de sua influência foi a escolha do ex-sindicalista, Pedro Jayme Ziller, para o cargo de diretor-conselheiro e de presidente da Anatel.

Diante das reações negativas às declarações de Zunga – que depois foi assessor do presidente da República – Lula mudou, por algum tempo, a orientação e escolheu para a presidência da Anatel o embaixador Ronaldo Sardenberg. Mas logo cedeu às pressões políticas para reativar a Telebrás e entregar a velha estatal a um petista gaúcho, Rogerio Santanna.

Que idealismo podemos identificar naqueles que lutam pela reativação de empresas e depois são premiados com o cargo de presidente, como aconteceu com Santanna na Telebrás? 
Qualquer garoto descobre que é aparelhamento, com a criação de espaços para empreguismo público, loteamento para protegidos e afilhados.

Esse é o triste quadro que o Brasil precisa perceber. E mudar. Precisamos de uma GESTÃO limpa e transparente. Sem as mentiras que os Ptralhas contam à exaustão para parecerem verdades. Vamos dar nomes aos bois. Qual a verdadeira situação da Santa Casa de Porto Feliz? O que o grupo PRIVADO dos Hospitais São Camilo tem com essa história? Qual a posição da Irmandade da Santa Casa? A tentativa “aloprada” de desviar o assunto para o Governo Tucano (aprovado nas urnas e caminhando para 20 anos em São Paulo) NÃO irá colar vereador.


Com a palavra, o líder do governo municipal.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

PRESIDENTE FHC PEDE REAÇÃO INDIGNADA DA MILIÂNCIA CONTRA FÁBRICA DE FALSAS ACUSAÇÕES


Publicado em 15/12/2011

A infâmia, infelizmente, tem sido parte da política partidária. Eu mesmo, junto com eminentes homens públicos do PSDB, fomos vítimas em mais de uma ocasião, a mais notória das quais foi o “Dossiê Cayman”, uma papelada forjada por falsários em Miami para dizer que possuíamos uma conta de centenas de milhões de dólares na referida ilha. Foi preciso que o FBI pusesse na cadeia os malandros que produziram a papelada para que as vozes interessadas em nos desmoralizar se calassem. Ainda nesta semana a imprensa mostrou quem fez a papelada e quem comprou o falso dossiê Cayman para usá-lo em campanhas eleitorais contra os tucanos. 

Esse foi o primeiro. Quem não se lembra, também, do “Dossiê dos Aloprados” e do “Dossiê de Furnas”, desmascarado nestes dias?

Na mesma tecla da infâmia, um jornalista indiciado pela Polícia Federal por haver armado outro dossiê contra o candidato do PSDB na campanha de 2010, fabrica agora “acusações”, especialmente, mas não só, contra José Serra. Na audácia de quem já tem experiência em fabricar “documentos” não se peja em atacar familiares, como o genro e a filha do alvo principal, que, sem ter culpa nenhuma no cartório, acabam por sofrer as conseqüências da calúnia organizada, inclusive na sua vida profissional.

Por estas razões, quero deixar registrado meu protesto e minha solidariedade às vítimas da infâmia e pedir à direção do PSDB, seus líderes, militantes e simpatizantes que reajam com indignação. Chega de assassinatos morais de inocentes. Se dúvidas houver, e nós não temos, que se apele à Justiça, nunca à infâmia.

São Paulo, 15 de dezembro de 2011

Fernando Henrique Cardoso

Nota oficial


O PSDB repudia veementemente a mais recente e leviana tentativa de atribuir irregularidades aos processos de privatização no governo do presidente Fernando Henrique Cardoso e acusar o Partido e os seus líderes de participar de ações criminosas.

As privatizações viabilizaram a modernização da economia brasileira, com centenas de bilhões de investimentos em serviços essenciais e a geração de milhares de empregos.
Todo o processo foi exaustivamente auditado pelo Tribunal de Contas da União, Ministério Público Federal e outros órgãos de controle, e nenhuma irregularidade foi constatada.

O livro agora publicado tem as mesmas características de farsas anteriores, desmascaradas pela polícia, como a “Lista de Furnas”, o “Dossiê Cayman” e o caso dos “Aloprados”. Seu autor é um indiciado pela Polícia Federal por quatro crimes, incluindo corrupção ativa e uso de documentos falsos.

Uma constante dessa fabricação de falsos dossiês tem sido a participação de membros e agentes do Partido dos Trabalhadores. Os que não se envolvem diretamente nas falsificações não têm pudor de endossá-las publicamente, protegidos, alguns deles, pela imunidade parlamentar.

A nova investida ocorre num momento em que o PT está atolado em denúncias de corrupção que já derrubaram seis ministros, e aguarda ansiosamente o julgamento do Mensalão, maior escândalo de corrupção de que se tem notícia na história do Brasil.
Serão tomadas medidas judiciais cabíveis contra o autor e os associados às calúnias desse livro.

Brasília, 15 de dezembro de 2011

Deputado SÉRGIO GUERRA

Presidente Nacional do PSDB

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

AS MENTIRAS E O SAMU


A incompetência, o despreparo, a falta de respeito mesmo com o dinheiro do cidadão está estampada, mais uma vez, em mais um episódio inacreditável da falta de gestão do PT. A notícia de que “Ambulâncias do Samu são devolvidas na região de Sorocaba” demonstra novamente que o PT no palanque e na propaganda oficial é um, e na prática é outro. Podem ser bons de palanque, mas são péssimos de escrivaninha.

Pior ainda, é ler em um semanário da cidade que a culpa é do Governo do Estado, ora, o SAMU é um programa do Ministério da Saúde do Governo Federal do PT. Nada tem o Governo de São Paulo com a história, mas como é de praxe, o PT quer colar sua incompetência nos outros e se apoderar, roubar mesmo, as coisas boas, como as Bolsas por exemplo. Coisa de gente safada e incompetente.  

Enquanto Cidades do interior de SP estão insatisfeitas com o acordo, o Ministro da Saúde diz que quem não usar o veículo, deve devolver. Ambulâncias que deveriam ser usadas no interior paulista estão sendo devolvidas para o Ministério da Saúde porque o programa não saiu do papel por incompetência do próprio Ministério do governo petista. O veículo de Salto de Pirapora, por exemplo, nunca deixou a garagem, vai ser levado para outra cidade do interior do estado.

Na região, outros três municípios também desistiram de fazer parte do Samu Regional: Porto Feliz, São Roque e Tapiraí. No fim de semana, o Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, esteve na região de Jundiaí, também interior do estado e explicou que o município que não colocar a ambulância para funcionar vai perder o veículo.

Porto Feliz e São Roque também devem devolver as ambulâncias. Em todo o Brasil, 649 Prefeituras estão com processo de regularização das ambulâncias. De acordo com o Ministério da Saúde, elas têm até o fim de fevereiro para colocarem os veículos nas ruas para o socorro de urgência. O que demonstra que não existe um acompanhamento sério e uma gestão responsável. Até quando os petistas vão mentir para o povo?

Nota à imprensa


O PSDB manifesta repúdio e indignação diante das graves revelações vindas a público sobre a ardilosa fraude arquitetada por integrantes do PT com o intuito de criar falsas acusações contra adversários políticos e desviar as atenções do Judiciário, da imprensa e da sociedade em geral, sobre o verdadeiro escândalo que tornou-se conhecido como Mensalão do PT.

É vergonhosa a indefensável e criminosa associação ocorrida entre deputados do PT e o falsário Nilton Monteiro – atualmente preso e que responde a acusações de falsificação de promissórias que somam mais de R$ 300 milhões – com o objetivo de produzir e divulgar documentos falsos, agora revelados pelas escutas telefônicas realizadas pela Polícia Federal.
É também vergonhoso ver confirmada, mais uma vez, a ausência de limites entre os interesses público e o partidário, seja através do oferecimento de privilégios em instituições públicas, seja através do uso de servidores pagos com o dinheiro do contribuinte, como é o caso do assessor parlamentar e do primeiro advogado oferecido pelo PT para auxiliar na fraude e defender o falsário.
O PSDB vai preparar uma representação à Procuradoria Geral da República e vai requisitar à Polícia Federal cópias de todas as gravações existentes. Além disso, vai orientar os seus filiados citados na falsa lista a entrarem com ações criminais e por indenização por danos morais contra os responsáveis pela fraude.
Deputado Sérgio Guerra – Presidente Nacional do PSDB
Deputado Rodrigo de Castro – Secretário-Geral do PSDB

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

SEN. ÁLVARO DIAS FALA AOS BRASILEIROS


Líder do PSDB faz balanço de 2011 e diz que governo nada fez para combater corrupção

"Está renascendo a capacidade de indignação do povo brasileiro, mas ainda é muito pouco. A indignação não tem o tamanho dos escândalos que explodem na Esplanada dos Ministérios. Este País precisa acordar mais. Este País precisa ser sacudido. A consciência cívica do povo brasileiro tem que ser sacudida. É preciso revitalizar a nossa capacidade de indignação." Este apelo foi feito pelo Líder do PSDB, Álvaro Dias, na sessão plenária, ao destacar que nesta sexta-feira, 09 de dezembro, comemora-se em todo o mundo o Dia Internacional contra a Corrupção. Segundo o senador tucano, não há motivos para o Brasil comemorar a data, instituída pelas Nações Unidas em convenção realizada no México, em 2003.

"Hoje é o Dia Internacional contra a Corrupção. Portanto, hoje, deveríamos estar comemorando avanços no combate à corrupção e à impunidade, mas, lastimavelmente, não temos motivos para comemoração. Neste primeiro ano de governo Dilma, tivemos um Congresso paralisado pelas mãos fortes do Poder Executivo, num sistema presidencialista implacável. A maioria esmagadora impossibilita até mesmo que a minoria exercite prerrogativa essencial de fiscalizar, já que estamos impedidos de nos utilizar daquele instituto essencial, que é o da comissão parlamentar de inquérito que nos confere autoridade para aprofundar investigações com a quebra de sigilos bancário, fiscal e telefônico. Os escândalos aconteceram, e o Congresso não investigou", afirmou o senador tucano.

O Líder do PSDB fez nesta sexta-feira um balanço inicial do primeiro ano do governo Dilma Rousseff e das atividades do Congresso em 2011. Para Álvaro Dias, neste ano não ocorreram mudanças significativas nem avanços na legislação, muito menos as reformas necessárias foram aprovadas, por falta de comprometimento e vontade política do Palácio do Planalto. O senador afirmou que se o país tivesse uma representação mais equilibrada, o Congresso poderia se reabilitar em relação à imagem desgastada com que conclui mais um ano de atividade.

"Com uma representação equilibrada certamente as aspirações da sociedade estariam presentes de forma mais acentuada nesta e na outra Casa do Congresso Nacional. Mas não é o que acontece, e isso com apesar da maioria esmagadora que o Congresso possui. Esse desequilíbrio na representação popular não faz bem a nenhuma instituição. O Poder Executivo, com todos os instrumentos disponíveis, com o Congresso dócil, apoiando todas as suas iniciativas, promoveu avanços? Do ponto de vista da oposição acreditamos que este foi um governo claudicante, inseguro, indeciso, paralisado administrativamente, confuso, nervoso, tumultuado politicamente, assaltado por escândalos de corrupção que se sucederam de forma interminável durante os meses deste ano com a queda de vários Ministros, acusados de corrupção. Esse é o cenário que vislumbramos ao final do ano como resultado", afirmou o senador Álvaro Dias.

O Líder do PSDB observou também que os escândalos envolvendo ministros e altos dirigentes do Executivo se sucederam durante todo o ano, e mesmo assim o Congresso Nacional não instalou nenhuma comissão parlamentar de inquérito para investigar a corrupção. Segundo ele, vários senadores que acreditaram na hipótese de uma faxina ética nos ministérios deram um voto de confiança na presidente Dilma Rousseff e se decepcionaram.

"O Congresso não cumpriu seu dever na medida em que não instalou uma CPI para investigar a corrupção no Governo. Se nós estivéssemos vivendo no Congresso os momentos históricos que ele já viveu, certamente essa CPI já teria sido instalada. E nós teríamos oferecido uma notável contribuição e nós teríamos oferecido uma notável contribuição, certamente, no combate à corrupção e à impunidade", destacou o tucano.

O MAL ESSENCIAL


Por José Serra

Dias atrás a presidente Dilma Rousseff aceitou a demissão do sexto ministro acusado de corrupção, irregularidades administrativas, malfeitos, o nome que se queira dar. A terminologia é de menos, importantes são os fatos. O primeiro ano de governo nem acabou e um em cada seis ministros já caiu em consequência de acusações relacionadas ao mau uso do dinheiro público. Deve ser um recorde mundial.

A primeira constatação é a do comprometimento do governo anterior, pois quase todos os demitidos sob suspeita saíram da cota dos herdados. Nesse sentido, é razoável considerar que a própria presidente foi fraca e aceitou do mentor um pacote estragado, por não ter força para resistir à pressão continuísta. Num esforço de leitura benigna, ela estaria agora fazendo a “faxina” na casa que herdou.

Os fatos, no entanto, são soberanos. A presidente não pode alegar surpresa diante do pacote recebido, pois ela própria compunha o núcleo do governo que sucedeu. Foi ministra durante todo o tempo, boa parte dele na posição estratégica de chefe da Casa Civil. Na prática, governou o país quando o então presidente passou a cuidar exclusivamente da sucessão. Não há como, portanto, alegar desconhecimento ou surpresa. Ela era parte importante do jogo.

Há por certo a versão fantasiosa de que os caídos em desgraça são vítimas de tramoias da imprensa. É o autoritarismo seminal do PT em ação. Para a presidente, essa versão só é boa na aparência. Será ela tão fraca que não saiba distinguir fato de conspiração? Caso as suspeitas se confirmem, e a própria Controladoria Geral da União se mostra abismada em certos casos, duas hipóteses se abrem, ambas negativas: ou Dilma ignorava tudo mesmo, evidenciando alheamento da realidade, o sabia das coisas, mas se mostrava disposta a conviver com o triste cenário para manter o apoio dos partidos que a levaram ao Palácio do Planalto.

Não há, no plano dos fatos, como fazer desse limão uma limonada. O governo Dilma vai encerrando seu primeiro ano, seus primeiros 25%, sem estabelecer uma marca. Uma solenidade aqui, um programa prometido ali, um factóide acolá, mas nada de substancial, a não ser a tal faxina, metáfora que, bem pensado, é incômoda, porque remete, necessariamente, à sujeira. Ora, trata-se uma evidência de mau, não de bom governo, especialmente quando a governante é obrigada a ir a reboque das revelações quase diárias de atos ruins na administração. Trata-se de um governo refém da disposição dos jornalistas para investigar. Vive-se aquele clima de “basta procurar para achar”.

Onde está a raiz do mal? No loteamento da máquina, na transformação do governo em uma federação desconexa de feudos entregues a partidos, grupos e personalidades, ocupando cada qual o seu pedaço para obter vantagens pecuniárias. Em troca, garantem à presidente apoio político. Cabe, a propósito, fazer uma indagação: apoio político pra quê? Qual é a agenda de Dilma?

Esse é um modelo que a presidente copiou do antecessor e mentor, que, por sua vez, o adotou a fim de resistir às dificuldades políticas decorrentes das graves revelações sobre o estado moral da administração.

Estamos diante de um mal estrutural, não circunstancial. Existe esperança de que a presidente vá romper com a lógica do condomínio que a elegeu e a sustenta. Não é plausível. Basta olhar para o maciço apoio parlamentar e a divisão dos feudos partidários, inclusive nas grandes empresas públicas e nas agências reguladoras, e se notará que tudo segue como sempre. O petismo é um sistema sem espaço para muita criatividade pessoal.

Será mesmo que governabilidade e patrimonialismo exacerbado têm sempre de andar de mãos dadas? Trata-se, creiam os leitores, de falso dilema, porém confortável para os que estão do poder. É possível, sim, montar um governo de coalizão, com maioria no Legislativo, sem permitir a drenagem setorizada dos cofres públicos pelos malfeitores.

Todos os partidos contam com pessoas honestas e competentes e reúnem parlamentares realmente preocupados com o país e com suas bases eleitorais, ansiosos por levar às regiões que representam investimentos, empregos e benefícios sociais, o que é não só é legítimo como desejável. Os governos dispõem de mecanismos legais e éticos para atender às demandas políticas sem se desfigurar e se transformar numa máquina de produzir escândalos.

Basta compreender que não é o poder que corrompe os indivíduos, mas que são estes que corrompem o poder. Basta que o exemplo venha de cima. O país, aliás, cobra o fim dos erros, dos crimes e da impunidade, muitas vezes adornados pelo deboche de quem acredita estar fora do alcance da lei.

Basta andar nas ruas, conversar com as pessoas, dando um pouco menos de crédito aos áulicos, e se notará a imensa demanda social pela ética na vida pública. Quem precisa ganhar a vida honestamente não se conforma com o deprimente espetáculo, mesmo quando este é tratado como “natural”, como algo inerente ao processo político.

As últimas décadas assistiram à crescente preocupação com o combate à injustiça social. Embora lentamente, com algum resultado, vamos combatendo a péssima distribuição de renda, marca registrada do país. Mas há uma forma de injustiça social igualmente perversa: é a que separa o cidadão comum dos governantes e define padrões distintos de conduta moral.

Se é preciso continuar com o esforço para reduzir a grande distância entre pobres e ricos, é indispensável também eliminar este outro traço terrível da nossa formação: a existência de duas morais, de duas éticas, de dois códigos de conduta distintos — o das pessoas comuns e o dos poderosos, que adquirem o direito de fazer qualquer coisa.
O PT se formou um dia proclamando a luta contra essa desigualdade que infelicita o Brasil. Hoje vemos algumas de suas estrelas a declarar que Fulano de Tal “não é um homem comum” ou que a palavra de uma “autoridade”, contra a evidência dos fatos, “vale como prova”. É nesse ambiente que prospera a aposta na impunidade e, pois, o crime reiterado contra os cofres públicos.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

A PALAVRA DO PRESIDENTE PEDRO TOBIAS

Presidente do PSDB-SP, deputado Pedro Tobias, fala sobre os cursos de formação política para candidatos e militantes.

PT NÃO QUERIA O POUPATEMPO


Por Benedito Carlos Pereira Pascoal

Criticar apenas para marcar presença só pode ser entendido como discurso para público interno. As chamadas críticas construtivas, aquelas que trazem sugestões para benefícios de toda a comunidade, essas sim são benvindas e enriquecem o debate político. Já, as críticas vazias não acrescentam rigorosamente nada.

Esta é a triste política executada pelo PT em Sorocaba. A bola da vez agora é a entrega do Poupatempo, uma das maiores e mais importantes conquistas do município nos últimos anos. Em artigo publicado neste jornal pelo presidente do PT local, José Carlos Triniti Fernandes, fica claro que o partido estava “torcendo” e era contra a instalação de uma unidade do Poupatempo na cidade.

Para se ter uma ideia, o Poupatempo trará benefícios para 1,2 milhão de habitantes de Sorocaba e outros nove municípios vizinhos. A unidade, inaugurada no último dia 22 de novembro, conta com uma equipe de 161 funcionários para realizar cerca 5 mil atendimentos diários. O investimento total do Estado é de R$ 32,5 milhões na implantação e na gestão do empreendimento, que oferece 50 serviços presenciais e dois mil eletrônicos, prestados por diversos órgãos.

Além disso, Triniti ignora a realidade ao afirmar que Sorocaba é tratada com descaso, quando é umas das cidades paulistas que mais recebeu investimentos e apoio do governo estadual na atual gestão. Alguns deles foram anunciados na ocasião da inauguração no Poupatempo, como a injeção de R$ 8 milhões no Complexo Hospitalar de Sorocaba, da construção de um novo hospital de média e alta complexidade em área que já está sendo cedida pela Prefeitura, próximo à saída para Itapetininga; a implantação do Trem Regional que ligará Sorocaba à Capital; investimento na estação de telecomunicações aeronáutica. Como se pode ver, o governo estadual investe em Sorocaba em todas as áreas, pois sabe que a região é uma das mais importantes não só do Estado como do Brasil. O PT deveria se espelhar nas ações e investimentos do Estado e parar apenas de criticar.

Benedito Carlos Pereira Pascoal é presidente do PSDB Sorocaba

Dinheiro público e interesses pessoais na organização da Copa São Paulo de Futebol Jr.


Porto Feliz desperdiça a grande chance de dar um salto qualitativo tanto em infra-estrutura básica, quanto em políticas públicas para o desenvolvimento da cidade. Principalmente por incompetência, falta de planejamento e principalmente interesses pessoais dos nossos dirigentes políticos. Interesses pessoais como sabemos, os portofelicenses caíram no conto da Copa São Paulo de Futebol Jr.

O PT quer transformar esse evento esportivo em trunfo eleitoreiro. Falta de planejamento porque ao venderem muito bem o sonho dessa Copinha, ninguém consultou a iniciativa privada para saberem da viabilidade econômica desse projeto, tanto das necessidades de infra-estrutura. O uso de dinheiro público para melhoria da infra-estrutura da cidade seria mais que uma obrigação do poder público mesmo sem esse evento, este deveria servir como uma força motivadora para realização das melhorias na cidade, porém o que vemos é o nosso dinheiro, o dinheiro público sendo destinados a interesses privados.

Nós precisamos de investimentos urgentes em educação, saúde e segurança. Para ficar só nessas áreas. Fora as outras reformas... O gasto com a infra estrutura de um evento desses é gigantesco. De onde o prefeito Maffei (PT) vai tirar dinheiro para custear esse evento? Da saúde, educação, cultura???

Com tanta carência no município, o prefeito quer torrar esses recursos com um evento que compete à organização, pela Federação Paulista de Futebol, diga-se de passagem, uma entidade milionária. Tais recursos são de muita importância para a população, que tem sofrido com a falta medicamentos na farmácia municipal, postos de saúde depredados, falta de segurança, e muitas outras atrocidades.

O valor que vai sair dos cofres do nosso município para bancar esse evento é de R$250.000,00 (duzentos e cinqüenta mil). Será que o empresário J. Hawilla, com todo seu prestígio, não conseguiria atrair recursos privados para a realização do evento?

Em se tratando de esportes, temos pouco incentivo as modalidades da cidade. Nem Ginásio de Esportes temos. O prefeito Cláudio Maffei (PT) praticou o maior atentado contra a história de Porto Feliz, vendendo o ginásio, e ainda não construiu outro como prometido em campanha.

A Copa São Paulo de Futebol Jr. será bancada 100% pelo dinheiro público. Segundo o vereador Urias de Oliveira (PT), esse valor é uma contra partida exigida pelo Estado para a realização do evento. O vereador em questão foi desmentido pelo vereador Gerão, já que o Estado não tem responsabilidade nenhuma sobre o evento.

Quem diria o vereador Urias de Oliveira (PT) apoiando a política do “pão e circo”; enaltecendo o “ópio do povo”; bajulando a FPF e Traffic Sports; “valorizando um evento burguês que se transformou no produto publicitário número 1 do sistema capitalista”. Divertido.

Claro. Não existe “esquerda” no Brasil. A luta não é ideológica, é pela mamata.

São muitas e tantas as questões relacionadas aos grandes eventos, que tudo precisa ser debatido, com seriedade. Pena que muitos prefiram embaralhar as coisas, para que a sensação de caos prevaleça.
Do Site do Vereador Gerão.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

ELA VOLTOU


Por Elena Landau
Sou tucana, e como tal, reflito, repenso e volta e meia critico meu próprio partido. Às vezes, confesso, me dá vontade de dar uma de petista, ter opinião formada sobre tudo, mas não tem jeito: sou uma metamorfose ambulante, como diria Raul Seixas.
Meu maior desconforto com o PSDB sempre foi a tibieza do partido na defesa da privatização. Até muito recentemente, e após três campanhas presidenciais, o PSDB não apoiava abertamente o processo de desestatização nem defendia como deveria as grandes contribuições tucanas para a virada econômica que o país vivenciou nos últimos 15 anos. Na verdade, foi essa postura vacilante que permitiu ao PT usurpar a agenda tucana, a ponto de ignorar o Plano Real e criar o bordão lulista: "Nunca antes na história desse país..."
Mas as coisas parecem estar mudando. Em recente seminário realizado no Rio de Janeiro pelo Instituto Teotônio Villela, instituto de formação política do PSDB que agora entra em nova fase sob comando de Tasso Jereissati, foi apresentada uma nova agenda de discussão com temas sociais e econômicos. A tônica foi a má gestão de recursos públicos e a defesa da reestatização do Estado brasileiro. Economistas e políticos em suas falas fizeram uma diferenciação fundamental: são contra a privatização do Estado, hoje aprisionado pelos lobbies partidários e corporativos, ao mesmo tempo em que defendem claramente a privatização das empresas estatais. Aleluia, ela está de volta!

Nem poderia ser diferente. Na telefonia temos mais celulares que brasileiros. O celular, que já foi um bem de luxo, hoje é instrumento de trabalho e de inclusão social. No setor elétrico as evidências também são claríssimas. Uma visita ao site da Aneel, agência reguladora do setor elétrico, mostra que indicadores de qualidade e universalização melhoraram em todo país, inclusive no Nordeste, desde a privatização, enquanto no Norte, onde as empresas permanecem sob controle estatal, continuam péssimos, em total desrespeito ao usuário dessa região.Nenhum esforço para mudar esse quadro é feito, e a agência reguladora é inoperante frente às pressões políticas. Enquanto isso, para as empresas privadas, a mesma agência fiscaliza, pune e impõe multas para assegurar mais eficiência e qualidade, procurando cumprir seu papel. Melhor estaria o consumidor se as estatais deixassem de ser intocáveis e fossem punidas, como acontece no mundo privado. Outro caso a lamentar é o do saneamento, onde a privatização ainda nem chegou perto: 134 milhões de brasileiros não têm os esgotos de suas casas tratados e, pasmem, 8 milhões não têm sequer banheiros! O Brasil ocupa o 104º lugar no ranking de competitividade mundial da infraestrutura. Nos setores privatizados essa posição muda para 69º . em eletricidade e 57º em telefonia fixa. E mesmo em ferrovias, onde há muito a fazer ainda - e não é o trem-bala - estamos em 91º lugar. Mas o pior é na competitividade dos aeroportos, onde emplacamos uma lamentável 122ª posição!
A situação dos aeroportos é tão caótica que o governo petista, sem metáforas, anunciou a primeira privatização no setor. Mas para fazer tem que ser bem feito. A experiência petista com a concessão de rodovias é desastrosa: investimentos não foram realizados e o número de vítimas não diminuiu. Em geral, o modelo que eles usam é o de privatizar as obras, mas manter a gestão das empresas com o governo. Se a gestão caótica da Infraero for mantida o usuário vai ser beneficiado? É preciso transferir a gerência para o setor privado, livrando as empresas das pressões políticas e da ineficiência natural que elas impõem às estatais brasileiras. Daí a agenda: estatizar o Estado e privatizar as empresas.
ELENA LANDAU é economista.
Artigo publicado em O Globo

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

A corrupção no governo do PT


Vídeo do PSDB mostra a contradição na qual tornou-se o governo petista. Em uma campanha publicitária veiculada há nove anos, o PT dizia que se o Brasil não acabasse como a corrupção, a corrupção acabaria com o Brasil. A gestão petista, porém, é marcada por incontáveis casos de corrupção e irregularidades.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

PSDB PORTO FELIZ EM AÇÃO


Na manhã da última quarta-feira 30/12, o Presidente do PSDB de Porto Feliz José Eud Antunes acompanhado do Secretário-Geral da sigla Fernando Moreno, participaram do seminário “Transição de Governo nos Municípios Paulistas” no CEPAM - Fundação Prefeito Faria Lima na capital paulista.

Atentos às eleições de 2012 e preocupados em planejar uma transição responsável e transparente, prefeitos, vereadores e gestores públicos estiveram presentes para o Seminário sobre Transição de Governo nos Municípios Paulistas. Compareceram 140 pessoas no evento, realizado em São Paulo. Com transmissão ao vivo, 323 internautas acompanharam o evento.

O secretário de Planejamento e Desenvolvimento Regional, Julio Semeghini, o presidente do Cepam, Lobbe Neto, o deputado estadual e presidente da Frente Parlamentar Municipalista do Estado de São Paulo, Celso Giglio, e o presidente da Associação Paulista de Municípios (APM), Marcos Monti, falaram da importância de uma transição planejada e organizada, e como isso traz benefícios para a vida da população.

O secretário Julio Semeghini enfatiza que o tema do encontro é de extrema relevância e acontece em um momento importante, afinal, no dia 18 de novembro, foi aprovada a Lei 12.527, que tem o objetivo de garantir o acesso às informações de interesse público com transparência.

Ele acredita que a lei trará benefícios mesmo antes do início do processo de transição. “Ela consolida a forma mais importante da democracia: acesso à informação. À medida que os dados são disponibilizados no período de governo, o processo de qualquer gestor se torna mais transparente.”

Para Semeghini, um processo responsável de transição só traz benefícios ao município “assegurando a continuidade de programas e projetos, e demonstra a seriedade do administrador público”. Nesse contexto, o secretário acrescenta: “o Cepam sai na frente ao promover esse debate e será importante no auxílio aos municípios para se organizarem.”


Lobbe Neto lembrou que, no próximo ano, teremos eleições para prefeitos e vereadores, e o Cepam quer contribuir para que os processos de transição de governo aconteçam de forma responsável e com transparência. “Os prefeitos devem passar ao seu sucessor, independentemente de quem ele seja, ou da filiação política, o máximo de informações possível sobre os últimos anos do governo, considerando gestão financeira, identificação de recursos humanos estratégicos, relação de programas pendentes, enfim, o acesso à documentação referente a todos os compromissos e contratos que terão que ser honrados no início da Administração”, disse Lobbe Neto.

Palestras

A Importância de Um Processo de Transição Democrático e Responsável nos Municípios foi o tema do painel, presidido pelo coordenador de assistência jurídica do Cepam, José Carlos Macruz. Foram palestrantes a técnica do Cepam, Maria do Carmo Meirelles Toledo Cruz; o cientista político, Eduardo Graeff; o coordenador da Rede Nossa São Paulo, Oded Grajew; e o prefeito de Mococa, Antônio Naufel.

Mais tarde, ainda em São Paulo o Secretário-Geral Fernando Moreno participou do Encontro dos Conselhos Comunitários de Segurança (Consegs) e da entrega do “Prêmio Franco Montoro de Participação Comunitária”. O evento foi realizado no auditório da Associação Brasil Soka Gakkai Internacional, localizado na Rua Tamandaré, 984 – Liberdade – São Paulo.

A mesa de autoridades foi composta pelo secretário da Segurança Pública, Antônio Ferreira Pinto que na oportunidade, representou o Governador do Estado de São Paulo Geraldo Alckmin; pelo secretário de Energia, Dep. Federal José Aníbal; pelo delegado geral de polícia, Marcos Carneiro Lima; pelo tenente Cel (PM) Glauco Silva Carvalho que representou o comandante da PM, Álvaro Batista Camilo; pelo coordenador estadual dos Consegs, Evaldo Roberto Coratto e pelo perito criminal Guilherme Arbenz, que representou o superintendente da Polícia Técnico-Científica, Celso Perioli.

A cerimônia homenageou os Consegs que mais se destacaram no Estado com o Prêmio Franco Montoro de Participação Comunitária, criado em 2002. Também receberam diplomas todos os 42 Consegs que se inscreveram com projetos comunitários de segurança. O Prêmio Franco Montoro tem por objetivo incentivar novos projetos que busquem o aprimoramento da segurança pública e da qualidade de vida das comunidades regionais. Os Consegs foram criados pelo governador André Franco Montoro em 1985 com o propósito de aproximar a sociedade das decisões tomadas por autoridades da área de segurança.

O modelo idealizado por Montoro abriu um espaço inédito de integração entre os cidadãos de cada comunidade envolvendo os chefes locais da Polícia Civil e da Polícia Militar. Desde então, as atas das reuniões dos conselhos, com participação obrigatória do delegado titular e do oficial comandante da PM na área, são enviadas e acompanhadas pela Secretaria da Segurança Pública.