IMPOSTÔMETRO

terça-feira, 29 de novembro de 2011

SUA EXCELÊNCIA “O ELEITOR”


Por Fernando Moreno Machado

Como costureiro o falecido deputado Clodovil deixou saudades. Como alguém que não tem papas na língua, não. Todo aquele que tem quem de vazão à sua fala e com isso arrasta multidões para ampliar seu ponto de vista nem sempre coerente, usa de tal artifício para defenestar alguém que não lhe deu o quinhão que se achou no direito de ter.

O cenário da política interna em Porto Feliz vem tomando rumos sem precedentes, de um lado partidos sendo fundados com dados de supostos filiados que jamais assinaram uma ficha de filiação e desta maneira sendo enganados, de outro, políticos “profissionais” manipulando a imprensa de uma maneira tão mentirosa quanto perigosa e, por sua vez, enganando o eleitor.

Por ser profissional em política e não político profissional, me sinto bastante a vontade para escrever este artigo, mas muito incomodado enquanto cidadão. Isto porque, pelo rumo que a política está tomando em nossa cidade, parece que estamos diante de um precipício. Participo das campanhas do meu partido, o PSDB, desde 1994 quando ajudei a eleger o Governador Covas e o Presidente FHC junto com meus amigos de partido.

Desde então muita coisa aconteceu, ganhamos e perdemos eleições, é do jogo. Mas garanto a todos vocês que nunca vi tamanha falta de profissionalismo por parte dos “políticos profissionais” da nossa querida Porto Feliz. O que dizer aos eleitores quando a “suposta demonstração de democracia das prévias” de um partido, não escolhe pelo voto seu candidato(a)? Mais um factóide!

Enquanto isso no reino da mentirolândia, o Grão-Mestre viaja para as longínquas terras européias afim de resolver os problemas bélicos mundiais. Quanta “loróta”. Quando abrimos os jornais da cidade, saltam de suas páginas as notas “oficiais” pagas com o sagrado e suado erário. E o povo aguardando a chegada do natal, para somente depois pensar em eleições.

Vemos também uma notícia sobre a tentativa de sequestro em nossa, até então, pacata Terra das Monções. Será que antes de tentar resolver um problema de bombas nucleares, não deveria o chefe do executivo municipal cuidar do nosso povo que é efetivamente quem paga o seu salário? Que se registre, pessoalmente sou contra as armas, mas temos coisas domésticas para resolver.

O fato querido leitor, é que não podemos mais aceitar de maneira pacata e desinteressada os desmandos e as lorótas politiqueiras praticadas por essa camarilha que tomou o poder em nossa cidade, temos o dever enquanto cidadãos de bem de nos manifestar sem medo, pois somente dessa maneira iremos ver nossa cidade evoluir como nosso povo merece.

Com a palavra sua Excelência, O ELEITOR.

Fernando Moreno Machado estudou Sociologia e Política na FESPSP (Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo), Secretário-Geral do PSDB de Porto Feliz-SP, Delegado Estadual e Nacional do PSDB.

sábado, 26 de novembro de 2011

Sérgio Guerra defende desenvolvimento para o interior do País


Maceió – O combate à violência urbana no Brasil e a melhora das condições de infraestrutura país afora devem ir além das diretrizes federais, na opinião do presidente nacional do PSDB, deputado Sérgio Guerra (PE). Segundo ele, soluções poderão ser alcançadas quando se considerarem, em nível municipal, também os pontos de vista e as sugestões da sociedade civil organizada e dos governos.

“É preciso incorporar o interior do país ao processo de desenvolvimento nacional, para que se possam reduzir os gargalos de infraestrutura e os altos índices de violência que assolam a periferia do Brasil”, ressaltou Guerra. Ele participou do seminário “Desafios do Brasil, Desafios das Cidades”, realizado nesta sexta-feira (25), em Maceió.

O deputado do PSDB ressaltou que o interior brasileiro enfrenta os mesmos problemas das capitais nacionais em seu sistema de transporte rodoviário, ferroviário, e de portos e aeroportos. Ele disse que a imigração para as grandes cidades gerou problemas de infraestrutura e violência nas periferias. “As prefeituras precisam de gente nova. É preciso fazer alianças com universidades, procurar profissionais de qualidade e reconhecer talentos”, avaliou.

O presidente do PSDB ressaltou que eventos como o realizado na capital alagoana são fundamentais para nortear as campanhas da legenda para as próximas eleições municipais. “Temos de equacionar as questões de cada cidade. Ideias gerais são importantes, mas as soluções específicas são ainda mais relevantes para que o povo possa examinar o que o PSDB tem a oferecer”, afirmou.

O encontro em Maceió contou a participação dos deputados federais, estaduais, prefeitos, vereadores e secretários municipais. Durante sua palestra, o deputado Antônio Imbassahy (PSDB-BA) afirmou que as prefeituras precisam investir na contratação de profissionais qualificados e reduzir a indicação de nomes despreparados para áreas prioritárias. “Considero fundamental a formação de uma boa equipe. Eleição se ganha com todos, mas se governa com os melhores, não dá pra lotear cargos”, defendeu o deputado baiano.

Imbassahy, que já foi prefeito de Salvador, ressaltou também a importância do planejamento estratégico. “Temos de saber aonde queremos chegar nos anos seguintes, porque é impossível fazer tudo. Fazer um bom projeto é decisivo. O dinheiro aparece! Nada resiste a um bom projeto”, frisou Imbassahy.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Álcool para menores NÃO!

Lei protege crianças e adolescentes dos males do álcool

O Governo do Estado de São Paulo quer assegurar à criança e ao adolescente a proteção de sua saúde e qualidade de vida futura, prevenindo danos relacionados ao consumo de álcool e uma possível incapacidade de atingir seus objetivos familiares, profissionais e sua inserção social.

A lei estadual que amplia a prevenção e endurece o combate ao uso de bebidas alcoólicas por crianças e adolescentes no Estado de São Paulo proíbe bares, restaurantes, lojas de conveniência e baladas, entre outros locais, de vender, oferecer e ainda permitir a presença de menores de idade consumindo bebidas alcoólicas no interior dos estabelecimentos.

Antes da aprovação da lei, já não era permitida a venda de álcool a menores. No entanto, se um adulto comprasse a bebida e a repassasse a um adolescente ou criança, os proprietários pelos estabelecimentos não podiam ser responsabilizados.

Com a nova legislação, o comerciante é obrigado a pedir documento de identificação para realizar a venda ou deixar que o produto seja consumido no local. Essas medidas têm como objetivo evitar que adolescentes tenham acesso a bebidas alcoólicas, que podem causar dependência, doenças, problemas familiares, violência, acidentes e mortes. Todos os estabelecimentos que operam como auto-serviço, como supermercados, padarias e lojas de conveniência, entre outros, também deverão expor as bebidas alcoólicas em espaço separado dos demais produtos, com a devida sinalização sobre a lei.


Além das punições civis e penais já previstas pela legislação brasileira, a lei paulista ainda determina sanções administrativas a quem vende bebidas alcoólicas à menores de idade. Prevê a aplicação de multas de até R$ 87,2 mil, além de interdição por 30 dias, ou até mesmo a perda da inscrição no cadastro de contribuintes do ICMS, de estabelecimentos que vendam, ofereçam, entreguem ou permitam o consumo, em suas dependências, de bebida com qualquer teor alcoólico entre menores de 18 anos de idade em todo o Estado.

Caberá aos responsáveis pelos estabelecimentos demonstrar, sempre que abordado por agentes fiscalizadores, que a venda ou o consumo de bebidas alcoólicas no local não fere a nova legislação, especialmente em relação à idade dos consumidores que no momento da fiscalização estejam fazendo uso desses produtos. Caso o estabelecimento se recuse a comprovar a maioridade das pessoas que estejam consumindo bebida alcoólica, estará sujeito a multa e interdição.

O descumprimento da nova legislação sujeitará os infratores a multa de no mínimo 100 e no máximo 5 mil Unidades Fiscais do Estado de São Paulo (Ufesp) para cada infração cometida, além de interdição do estabelecimento por até 30 dias. Atualmente uma Ufesp equivale a R$ 17,45. O valor da multa, que dobrará em caso de reincidência, será estipulado conforme o faturamento do estabelecimento e a natureza da infração, que poderá ser classificada como leve, média ou grave.

As inspeções serão feitas por cerca de 500 fiscais do Procon-SP e da Vigilância Sanitária Estadual, com apoio da Polícia Militar.

Dependência e riscos

O alcoolismo é a segunda causa de morte evitável em todo o mundo, atrás apenas do tabagismo. Levantamento feito pela Secretaria da Saúde aponta que uma pessoa é internada no Estado por problemas decorrentes do uso do álcool a cada 20 minutos. Os motivos vão desde intoxicação por abuso pontual até cirrose alcoólica, problemas cardíacos e câncer. A OMS (Organização Mundial de Saúde) estima que 4% das mortes ocorridas no mundo (cerca de 2,5 milhões de pessoas) são ocasionadas pela bebida, sem contar crimes passionais e acidentes de trânsito potencializados por ela.

Os jovens merecem atenção especial. O Cratod (Centro de Referência em Tratamento de Álcool, Tabaco e Outras Drogas) detectou que 80% dos pacientes diagnosticados alcoólatras deram o primeiro gole antes dos 18 anos, parte deles muito jovens, com 11 ou 12 anos.

Pesquisa do Instituto Ibope, feita a pedido do governo, apontou que 18% dos adolescentes entre 12 e 17 anos bebem regularmente, e que quatro entre dez menores compram livremente bebidas alcoólicas no comércio. Segundo a pesquisa, o consumo de álcool acontece, em média, aos 13 anos.


Do Portal do Governo de SP: http://www.saopaulo.sp.gov.br/

terça-feira, 22 de novembro de 2011

PSDB inaugura 30º posto de atendimento do Poupatempo do Estado em Sorocaba


Instalada em uma área de 2.443 m², unidade tem capacidade para realizar mais de 110 mil atendimentos mensais

O governador Geraldo Alckmin inaugurou nesta terça-feira, 22, o Poupatempo Sorocaba, o 30º posto da Central de Atendimento ao Cidadão do Estado. Com capacidade para realizar 5 mil atendimentos diários e 110 mil mensais e uma equipe de 161 funcionários, distribuídos entre terceirizados e servidores públicos, a unidade vai beneficiar quase 1,2 milhão de habitantes de Sorocaba e mais nove municípios vizinhos além de Porto Feliz, (Alumínio, Araçoiaba da Serra, Itu, Piedade, Salto, Salto de Pirapora, Sarapui e Votorantim).

O investimento total para a implantação e gestão da unidade é de R$ 32,5 milhões, valor a ser desembolsado pelo Estado em 60 parcelas (cinco anos), e que engloba o investimento para a implantação e o custeio total da manutenção do posto ao longo de todo esse período.

O Poupatempo Sorocaba atenderá a população de segunda a sexta-feira, das 9h às 18h, e aos sábados, das 9h às 13h, e vai oferecer mais de 50 serviços presenciais e dois mil eletrônicos, prestados por sete órgãos: Acessa SP (acesso gratuito à Internet), Correios, Detran (Departamento Estadual de Trânsito), e-poupatempo (serviços públicos eletrônicos), Instituto de Identificação (IIRGD), Secretaria do Emprego e Relações do Trabalho (Sert), Secretaria da Fazenda e Banco do Brasil.

O evento contou com a presença do Governador José Serra que em conversa com Fernando Moreno, Secretário-Geral do PSDB de Porto Feliz, lembrou sua expressiva e esmagadora votação nas últimas eleições, que no segundo turno somou 62,1% na cidade frente a candidata do PT, a presidente Dilma. Serra disse que gosta muito de Porto Feliz e pediu para o Fernando Moreno agendar uma visita ao município.

Novas ferramentas de modernização

O Poupatempo Sorocaba conta com diversos mecanismos que estão modernizando e otimizando ainda mais os serviços do Programa: o Sintonia, sistema que monitora os tempos de execução dos serviços em mesa e coleta a opinião do cidadão sobre o atendimento recebido, fazendo a gestão dos serviços do Instituto de Identificação, Detran e Secretaria do Emprego, e os terminais eletrônicos para o pagamento da taxa de emissão da 2ª via do RG, do licenciamento de veículo e da emissão da CNH por meio de cartão de débito, que eliminam a necessidade de o cidadão passar pelo Banco.

Expansão do Programa Poupatempo

O Poupatempo chega a 30 postos fixos com a entrega da unidade Sorocaba nesta terça-feira. Novas unidades estão em implantação. Na capital, no bairro da Lapa, a unidade será entregue ainda este ano. Já em Suzano, o posto está com projeto de arquitetura e engenharia em andamento.

Programa Poupatempo

O Poupatempo é um Programa do Governo do Estado de São Paulo, vinculado à Secretaria de Gestão Pública e administrado pela Prodesp - Tecnologia da Informação. Desde a inauguração do primeiro Posto, em 1997, o programa prestou mais de 301 milhões de serviços.

Serviço:


Poupatempo Sorocaba

Endereço: Rua Leopoldo Machado, 525, Centro
Horário de funcionamento: de segunda a sexta-feira, das 9h às 18h, e aos sábados, das 9h às 13h.

Informações sobre os serviços: Disque Poupatempo 0800 772 36 33, de segunda a sexta-feira, das 7h às 20h, e aos sábados, das 6h30 às 15h.

Na Internet: www.poupatempo.sp.gov.br

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

BASTA DE CORRUPÇÃO!

O Brasil não aguenta mais tantas denúncias de corrupção no governo do PT. Em 11 meses, cinco ministros caíram após a divulgação de reportagens da imprensa. Divulgue esse vídeo e ajude a ampliar a voz contra os desmandos na vida pública.

PSDB discute desafios do Brasil e gestão dos municípios


Brasília - Discutir os destinos da gestão pública federal e da administração dos mais de 5 mil municípios brasileiros. Esse é o objetivo do Seminário “Desafios do Brasil, Desafios das Cidades”, que ocorre em Maceió no dia 25 de novembro. Promovido pelo diretório nacional do PSDB e coordenado em Alagoas por Rui Palmeira (AL), o evento conta com palestras dos deputados Duarte Nogueira (SP), líder tucano na Câmara, e Antonio Imbassahy (BA). O presidente nacional do partido, Sérgio Guerra (PE), também falará no encontro.

“Queremos fazer uma reflexão das ações da sigla no Congresso e abordar o desafio da gestão das cidades, tendo em vista que 2012 é um ano em que a discussão se amplificará em todo o país. Especialmente em Maceió, este será o primeiro de um amplo ciclo de debates que queremos fazer ouvindo toda a sociedade, no sentido de buscarmos soluções para os problemas”, disse Palmeira, pré-candidato à prefeitura da capital alagoana.

Nogueira fará discurso com o tema “Parlamentares do PSDB e o Desafio do Brasil”. Ele tem se notabilizado pela condução da bancada e pela defesa dos princípios institucionais de exercer fiscalização com rigor sobre o governo e apontar caminhos e soluções para as principais questões nacionais.

Em sua fala sobre “Desafio da Gestão das Cidades”, Imbassahy abordará tópicos essenciais para a administração eficiente dos municípios. De 1996 até 2004, ele foi prefeito de Salvador (BA), sendo apontado por pesquisas como o melhor gestor de capitais.

Por sua vez, o presidente encerra o encontro com apresentação sobre a “Articulação Tucana no Brasil: Balanço de 2011 e Perspectivas para 2012”. Guerra fará uma breve avaliação e discorrerá sobre a atuação do partido para 2012, quando haverá eleições municipais. Ex-senador, ele ocupa pela segunda vez a presidência do PSDB.

Serviço:
Evento: Seminário “Desafios do Brasil, Desafios das Cidades”.

Data e Horário: 25 de novembro, das 9 às 12 horas.
Local: Salão de eventos do Hotel Ponta Verde – Av. Álvaro Otacílio, 2933, bairro de Ponta Verde, Maceió, Alagoas.

Entrada: gratuita, sem necessidade de inscrição.

Fonte: Diário Tucano

Juventude do PSDB se articula para conferências

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

OUTROS ATORES, A MESMA NOVELA



Por Fernando Moreno Machado

A história conta os fatos que se repetem. Se “em televisão nada se cria, tudo se copia”, a política segue a mesma bula para remediar seus males crônicos. Diferença é que os diagnósticos imprevisíveis, adulterados ou não, tem efeitos colaterais mais abrangentes. Mas os manipuladores dessas fórmulas já conhecem os pacientes e com eles trocam receitas.

A politicagem é mundana e promíscua. A política distancia-se da polis desvirtuando a plebe. O político e o politiqueiro aí se imiscuem no igual e rasteiro discurso: “tudo pelo povo e para o povo”. No povo está o homem objeto. Objeto do plebiscito. Passado isto, povo é massa, e aqui em Porto Feliz não se pode ter opinião e chamar o povo de massa, pois os politiqueiros até ameaçam o choro, tão falso e leviano quanto seu modo de atuar. E a massa é simples na sua composição subsistente a pão e água. Circo não é ingrediente; é acessório de que se privilegiam os políticos.

Os fatos se repetem, a história se recria, a televisão lhes dá nova versão em série. E todos assistem à cópia do que se copia. O episódio em tela tem como protagonista Agnelo Queiroz (PT) assessorado por alguns figurantes e, como antagonista, Geraldo Nascimento de Andrade, seu ex-coadjuvante. A história recente ainda mantém viva na memória dos brasileiros, outro seriado, O MENSALÃO, cujo ator principal é o “chefe de quadrilha” José Dirceu assessorado pelos coadjuvantes petistas.


Este folhetim grotesco, este novelão mexicano em versão candanga, resultará em premiação pela Academia de Arte e Ciência da Corrupção, de que Brasília é palco na moderníssima sede da Câmara Distrital, onde a escolha dos incólumes estará a cargo da base de sustentação do governo Agnelo (PT). Dos 24 deputados distritais, 19 compõem majoritariamente a base para blindagem do governador. Há bem pouco tempo o elenco era outro, mas o seriado era o mesmo. E a maioria parlamentar que derrubou Arruda, hoje blinda Agnelo. Tanto no âmbito local, como na esfera federal, não há o que a oposição possa fazer. A maioria, com ou sem razão, sufoca a minoria e ponto final. Qualquer semelhança com o que vem ocorrendo com a nossa Câmara de Porto Feliz não é mera coincidência. Aguarda-se o próximo seriado.
Fernando Moreno Machado estudou Sociologia e Política na FESPSP (Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo)é Secretário-Geral do PSDB de Porto Feliz-SP, Delegado Estadual e Nacional do PSDB.

A VOZ, AS RUAS


Por Fernando Moreno Machado

Não há força maior que o grito das ruas; não há arma mais eficiente para combater o descaso, a falta de ética e honra; não há inimigo mais temível, para os “gangsters” que se apossaram do poder.

Em 1940 o grito era “O petróleo é nosso” e a Petrobrás saiu fortalecida da ameaça de privatização. Depois disso as ruas silenciaram como se nossos Moisés estivessem peregrinando pelo deserto, em busca de sua liberdade de expressão, vivendo sob o jogo da força militar, que sufocava os pequenos focos de resistência, pela crueldade da tortura e o castigo do exílio; desde o grito em favor da Petrobras já se passaram 40 anos para que o povo retornasse as ruas, praças e avenidas do país, desta vez gritando “Diretas Já! Vivíamos a década de 80, O povo tinha sede de justiça, tinha em sua alma um patriotismo latente; tinha princípios norteados pela ética, e orgulho de trazer do berço, a dignidade e a honra aprendida no seio da família.

Todos reclamavam o fim da ditadura e requeriam o direito de poder escolher seus governantes e mais uma vez o grito das ruas, soou como um trovão na céu tempestuoso do poder militar, que não viu outra saída, senão ceder a vontade popular, ou levar o Pais a uma desgraça ainda maior, se resolvesse inibir este grito, patriótico, que já ecoava por toda nação.

40 anos depois, este povo resolve sair do deserto de sofrimento, onde habitou por força das circunstancias, vítimas de suas próprias vontades. As conquistas estabelecidas pelo movimento das Diretas Já, se corrompem. Por quatro décadas o povo em sua maioria, foi indiferente a degradação políticas, enquanto Sarneys, Malufes e Rorizes e outros honoráveis bandidos da pátria, horrorizavam a dignidade de uma nação, que se afundava no imoral mundo da corrupção e da impunidade.

A corrupção por fim é institucionalizada pelo Partido dos Trabalhadores e o seu celebre presidente, Luis Inácio, o cego e surdo, em decorrências das conveniências pessoais e políticas; mas que soube como ninguém, manipular as massas, tornando-as cada vez mais dependente dos programas sócias, levando o povão a viver uma vida de gado, agora no curral eleitorais petista. Nem parece que havíamos superado a era do coronelismo . “O tiro saiu pela culatra”, nos tornamos vítima da democracia e seus governos civis, incivilizados de ética e moral.

Uma década depois, um grito de alerta parece ressuscitar a nação nômade e um grito alardeia do deserto, toda nação brasileira; não era índios com seus tacapes e flechas; eram o nascimento da geração dos “caras pintadas”; jovens nacionalistas, incontentes com o caos que se instalava no pais, se pintam para a guerra e gritam pelas ruas: - Fora Collor”. Gritavam eles sob os olhares atentos de seus pais e de todo nosso país.

A corrupção atingira o cerce da honra e os caras pintadas, motivados pelo patriotismo que julgávamos morto, expulsa do Palácio do Planalto um presidente compactuado com a corrupção e mais de uma década se passou; outra vez o povo se recolhe ao deserto da indiferença política e mal se dá conta que o grande mal desta nação, é a corrupção, que aniquila o desenvolvimento, as instituições, mata vidas e mata sonhos.

Outra década, outra vez a onda suja invade nossa praia; corrupção, violência, caos da saúde, educação, impunidade, privilégios políticos... enfim, eles, nossos jovens e moços, se pintam para guerra das ruas e criam o Movimento Contra a Corrupção.

O povo sai mais uma vez do deserto do conformismo e faz ouvir pelas ruas seu grito de protesto que ecoou inicialmente pela grande rede de computadores, um grito abstrato que aos poucos vai tomando sua forma concreta nas ruas de Brasília; este é o verdadeiro grito que toca a alma brasileiro; sem desmerecer o grito virtual, mas sabemos que a emoção é outra, quando o povo vai as ruas; adrenalina toma o corpo, o cérebro a alma; vendo o povo nas ruas, vendo os jovens o Brasil acorda, na força das ruas, no grito dos jovens, a persuadir a nação, de que é hora de dar um basta a corrupção e a impunidade.

O Brasil precisa urgentemente sair do deserto da inércia, e interagir interruptamente com a vida, em seu contexto social e político, para assim evitar que os erros do passado, se faça presente e se consolide num porvir sem futuro algum.

Sejam bem vindo as ruas, jovens estudantes, alma desta nação, façam tremular suas bandeiras coloridas de patriotismo, sem partidarismo; eles gritam pelo fim do voto secreto, pela punição aos políticos podres, corruptos, gritam em nome da ética, da moral e pelo fim da impunidade.

O povo outra vez sai do deserto da ignorância, da própria tolerância, no intuito de fazer preservar a autenticidade de nossa alma, a esperança em um futuro de prosperidade, pois o combate a pobreza e a distribuição de renda se faz, dando emprego e educação ao povo e não por decreto, como se distribuísse donativos a flagelados, em cotas, tickets e salários taxados, definidos como programas sociais, que levam as massas a viver em rebanhos marcados pelo ferro em brasa do Estado, como se dele, fossemos propriedade em corpo em alma.
Fernando Moreno Machado estudou Sociologia e Política pela FESPSP (Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo), Secretário-Geral do PSDB de Porto Feliz-SP, Delegado Estadual e Nacional do PSDB.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

INDIGNAÇÃO, BOMBA ATÔMICA E CONSCIÊNCIA POLÍTICA



Por Fernando Moreno Machado

O pequeno dicionário do Aurélio define a palavra indignação como: “(Lat. Indignatione. Substantivo feminino. Sentimento de cólera despertado por ação indigna; ódio, raiva”. “Indignar-se – v. (latim, indignitate) Verbo transitivo direto e pronominal. Fazer sentir, ou sentir, indignação; revoltar-se.” (1)

Gostaria de saber, o que nosso pacato município de Porto Feliz tem haver com armamento nuclear? Minha indignação foi tamanha ao receber a notícia de que nosso digníssimo prefeito Claudio Maffei (PT), estaria bordejando pelas bandas da Espanha no continente europeu com o propósito de discutir a cerca do assunto. Qual seria o nosso interesse e mais, qual é a relevância para o nosso município? Um “aloprado” mais desinformado pode até vociferar: “Mas se a bomba atômica, atingir nossa cidade estaremos acabados.” Por supuesto que sí, todavia, será que não temos assuntos mais relevantes no momento que demandem o interesse do nosso prefeito. Ou ele tem conhecimento técnico que o torna indispensável em tal evento. Será ainda, que ele iria feliz e saltitante caso o evento se desse em Maranguape no Ceará? Creio que não.

O que levou Judas a decepcionar-se com Jesus e traí-lo, foi perceber que ele não era subversivo, ou seja, não iria libertar os Judeus do domínio romano e, o que o levou a vende-lo, foi sua índole. Enfim, já que Jesus não servia para ele, então, resolveu tirar proveito da situação e levar uma vantagem. O ato de Judas reflete a atitude de muitas pessoas que acabam envolvendo no mundo político. Primeiramente, constroem uma bandeira ideológica para envolver as pessoas e conquistar simpatia e ao inserir num grupo político procura tirar dividendos (vantagens) sobre ele, mas quando percebe que não consegue seus objetivos passa para outro grupo, assume outra ideologia e acaba traindo aqueles que os lançaram politicamente.

Isto é muito comum de se ver, por exemplo, políticos que surgiram de dentro das igrejas, usaram-se delas, da boa fé dos cristãos sejam eles evangélicos ou católicos e após atingirem seus objetivos eleitorais, políticos, se aliam com grupos que são favoráveis à todas ideologias de morte como por, exemplo, o aborto, eutanásia. São favoráveis as políticas a favor da legalização das drogas, das destruições das famílias e tantas outras bandeiras que não tem nada haver com a sua origem na política. São verdadeiros Judas que vivem a trair a boa fé das pessoas.

Por isto que o eleitor precisa ser consciente, precisa estar atento com aqueles que ele os elege. Infelizmente, para muitos políticos, o poder está acima da ideologia, está acima das pessoas e ai, se transparece também a índole do político. Certamente, a colocação que farei pode ser utópica, fantasiosa e até mesmo ingênua, mas um verdadeiro político é aquele que não segue uma pessoa, mas sim tem dentro de si o interesse coletivo. É aquele que seu desejo de entrar na política é para servir e não ser servido. É aquele que vê a sociedade como um todo e não como um grupo de amigos (companheiros). É aquele que em qualquer circunstância defende sua fé, mantém os valores humanos, éticos e espirituais acima de suas ambições. É aquele que fala a mesma coisa tanto nos bastidores quanto ao público.

Uma seleção natural de bons políticos deve partir de uma sociedade melhor, mais ética. Onde se convive a pluralidade de ideologias, mas que certos valores e princípios éticos e morais sejam a maioria da sociedade, para que isto se reflita na qualidade dos políticos. Para que isto se reflita nas que Leis que se pretende criar para a sociedade. Está na hora de NOS UNIRMOS, de nos indignarmos contra esta lama negra, chamada corrupção política! Nas próximas eleições, vamos dar o “troco”, vamos BANIR estes parasitas, verdadeiros “chupins” da nossa cidade. Uma hora a casa cai, como diz o dito popular, e já começou a ruir no mundo inteiro! Por aqui não é diferente, a grande ARMA, sem dúvida alguma, são as Redes Sociais, tipo, Facebook, Twitter, e outras. A internet, quando usada para o BEM COMUM, é uma grande ferramenta de defesa dos interesses da sociedade como um todo.

Fernando Moreno Machado é formado em Sociologia e Política pela FESPSP (Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo), Secretário-Geral do PSDB de Porto Feliz-SP, Delegado Estadual e Nacional do PSDB.

Programa Nacional do PSDB

domingo, 13 de novembro de 2011

RATOS¹³

Se houvesse alguma lealdade e brio no adversário, talvez fosse tudo muito mais fácil. Provavelmente nem haveria tão acirrada adversidade, dada a passividade malemolente que herdamos dos índios. Mas não há. O adversário é traiçoeiro, ladino, omisso, mal intencionado.
Nem todo o trauma, porém, é culpa do adversário. Mesmo a parte adversária que não é aliada de outros adversários, torna-se conivente, seja por inépcia, seja por conveniência, com os desarranjos do adversário. Como num contrato legal, a partir deste ponto entenda-se por adversário o grupo que comanda a todos, adversários – também conhecidos como PTralhas – e passivos espectadores os incolores, que comportam-se como calangos sobre o muro, satisfeitos com suas horas de sol e os insetos que se lhe caiam ao alcance da língua.
O maior de todos os adversários, aquele que saiu das classes baixas para o topo da pirâmide e tornou-se o messias dos adversários, tem a louvável qualidade oriental da paciência e a péssima característica dos mafiosos sicilianos. Paciência e vingança correm em suas veias. Soube alimentar por 28 anos sua sede de poder e vendeta. Alimentou-se com mingau frio da beirada do prato esperando a hora de avançar no meio onde se concentra a canela e os nacos mais substanciosos de milho e queijo. E o mingau estava bom, tanto que não quis passar o prato adiante, até admitiu que levaria o prato para casa ao final da segunda rodada de serventia dos acepipes.
Qualquer outro com o mínimo de dignidade envergonhar-se-ia de admitir que o gosto pelo poder era tão grande, os prazeres que se lhe dera tão inalcançáveis para seus rivais da plebe, mas não ele, não o messias da cara de pau. Este queria mais e sua sede não se aplacou, deseja atravessar o Mar Vermelho de novo e consigo trazer mais multidões para lhe fazere a corte e o proteger dos adversários morosos, complacentes, condescendentes, imovíveis.
Como líder dos desleais, não deixou de ser copiado. Sua escolhida, a messias do messias, já percebeu, conhecedora da velha práxis esquerdistas de livrar-se dos amigos quando eles deixam de ser úteis, e protege-se afastando-se pelos cantos, escamoteando, dando-lhe um sorriso afetuoso e virando-lhe as costas com esgares de medo e vigilância absoluta. Eles são iguais e se conhecem. Vieram do mesmo lixo humano, embora de castas diferentes. Sendo crias da mesma ninhada sabem que todo o cuidado é pouco em relação a seu vizinho e seus aliados. Nenhum dos dois tem a lealdade esperada numa contenda limpa. Dissimulam seu ódio e desejos inconfessáveis pelos prazeres do trono com sorrisos ensaiadamente amigáveis e tapinhas nas costas, as mãos procurando o local ideal onde se fincar o punhal.
Os adversários do adversário é que não aprendem. Fingem-se de mais inteligentes, mas, de fato, são apenas mais cultos, mais instruídos, mais estudados. O messias e seus protetores mostram que detêm a inteligência. Não confundir com a virtude, mas o vício. A tal inteligência que no Brasil foi rebatizada para “esperteza”, um vício muito mais danoso do que o tabagismo, que faz lá suas vítimas periféricas. As vítimas da esperteza institucionalizada pelo messias e seus orientadores intelectuais, um grupo disforme, porém conhecido de facínoras em pele de cordeiro, doutores que não têm títulos, senhores que não têm índole, autoridades que não têm caráter, consultores que não têm empresa, traficantes de papéis e influências, é toda uma nação que alimenta a metástase que a camarilha por ele comandada inoculou paulatinamente a partir de um pequeno vírus vermelho. Uma corja putrefata camuflada em ternos italianos e tailleurs Channel.

OS FANTOCHES


Por Fernando Moreno Machado
A câmara municipal de Porto Feliz, mais uma vez mostra sua incompetência e falta de compromisso, de alguns FANTOCHES, com o povo. Uma vez que apesar de estarmos há décadas da DITADURA, os mesmos insistem em viver em regime fechado obedecendo ao seu "soberano". O POVO quer e merece saber o que vem sendo feito do erário, e os vereadores da situação insistem em blindar o executivo e dão de ombros para a população, às favas com a transparência. Por tais atitudes os mesmos permanecem de boca fechada. Mas é compreensível, pois se trata de um punhado de desinformados que não conseguem nem interpretar o significado da palavra DEMOCRACIA. 
A bancada governista é totalmente manipulada pelo prefeito Cláudio Maffei (PT). Os DEBATES sempre mostram como os vereadores devem agir claro, com orientações do Prefeito Maffei(PT). Os vereadores da situação são capachos do prefeito e omissos diante das irregularidades no Executivo. 
Os vereadores da oposição (PSDB e DEM) pouco podem fazer, a não ser entrar com representação no Ministério Público para exercer suas funções. Já que os vereadores da situação são manipulados, o povo precisa apelar e cobrar nas urnas o seu valioso voto. Será que a desgraça é eterna e devemos nos conformar. Deus gosta dos sofredores ou os homens se deixam sofrer? 
Esquecem-se esses representantes do povo que não prestaram concurso para o cargo ocupado por eles. Lá estão pelo voto do ingênuo eleitor. Esses vereadores deveriam ser exemplo de moral, dignidade, honestidade e de respeito ao cidadão que lhe deu seu voto.

Não custa lembrar, novamente que o prefeito cooptou todos os vereadores quando assumiu o poder e ainda mantém sobre seu sovaco a maioria deles, manipulando conforme seu interesse. Por isso, o povo ficou refém das decisões do plenário legislativo, com apenas três vozes contrárias: Coquinho (PSDB), Gerão e Armando Ambrósio (DEM).
O certo é que a maioria absoluta não passa de marionetes do prefeito. A base governista, por cooptação, além de fazer o que o prefeito manda não tem condições de debate, por absoluta falta de conhecimento e pela opção de não entrar em conflito.
Os fantoches da sociedade são aqueles manipulados pela grande mídia, que agem e pensam conforme uma idéia geral disseminada. São aqueles que conduzem suas vidas de acordo com os desígnios alheios, sem diretivas próprias. A idéia de “Fantoches nunca mais”, é de que já fomos, um dia, manobrados, mas que agora, resolvemos agir, pensar e disseminar idéias próprias em uma sociedade carente de heterogeneidade e autenticidade. Os fantoches reconhecem a nossa tomada de consciência, por assim dizer.

Fernando Moreno Machado é formado em Sociologia e Política pela FESPSP (Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo), Secretário-Geral do PSDB de Porto Feliz-SP, Delegado Estadual e Nacional do PSDB.

sábado, 12 de novembro de 2011

RESPOSTA AO PT


Nota à Imprensa – PSDB Nacional
Brasília - Apesar dos ataques despropositados do PT, o PSDB vai cumprir o seu papel de fazer uma Oposição que o Brasil espera. Não vamos abrir mão de desenvolver abordagens e estudos sobre o quadro atual do País e do mundo.
Realizamos, na última segunda-feira, um seminário promovido pelo Instituto Teotônio Vilela, reconhecido como correto tecnicamente, denso e de qualidade indiscutível, com a presença de quadros acadêmicos, especialistas e de lideranças nacionais. Foi um debate propositivo, que sugeriu caminhos e alternativas.
Faz sentido o desequilíbrio e destempero do PT, aprisionado em um ambiente negativo, que já provocou a saída de seis ministros de Estado. Isso demonstra que não são apenas as denúncias da Oposição e da imprensa, mas sim os fatos que estão deixando o governo vulnerável à corrupção e aos desmandos.
Estes fatos têm colocado em xeque a autoridade da Presidente Dilma, que tem esboçado reações tímidas.
Vamos continuar cumprindo nosso papel. Esperamos que o Governo cumpra o seu.
Do PT, esperamos que seja capaz de responder às denúncias que atingem o Governo de Brasília, com uma perturbadora onda de corrupção.
Deputado SÉRGIO GUERRA
Presidente Nacional do PSDB

LIBERDADE! ABRE AS ASAS SOBRE NÓS




Por Fernando Moreno Machado

Algo que deveria ser aplaudido por toda a população, mesmo por aqueles que não fizeram parte ativa, as marchas contra a corrupção são desvirtuadas por gente que não tem interesse que a situação mude, geram polêmicas, incitam discórdias partidárias, elevam ânimos de mal intencionados, levam a ofensas e ameaças...
Diz o ditado popular que quando a criança é bonita todos querem ser pai, mas quando a criança é feia, ninguém quer ser padrasto. As marchas realizadas no último feriado tiveram menos adeptos em Brasília e no Rio, culpa, provavelmente, de um feriado para se dormir até tarde, pegar praia ou ir para o churrasco na casa do cunhado, por outro lado, houve um número maior de cidades participantes. Apartidárias, as marchas afastam aqueles partidos que fizeram história por meio de mobilizações nas ruas e praças, sempre pregando moralidade e levantando suas próprias bandeiras de únicos defensores da honestidade e da ética.
Desde o primeiro dia do governo de Lula seus partidários passaram a chamar qualquer opositor de golpistas. Era o único governo do planeta que não tinha oposição, mas golpistas, pecha popularizada pelos três blogueiros assalariados pela Petrobrás: Paulo Henrique Amorim, Luís Nassiff e Panúnzio. Como extensão, o título foi levado aos órgãos de imprensa, raríssimos, que não capitularam.
Desacostumados em serem vitrines, depois de quase três décadas na função de pedra, petistas e coligados não conseguem aceitar a censura, mesmo que muito bem calcada em fatos e análises, isentas ou não, a base de apoio da dupla Lula/Dilma retraiu-se diante do levante popular, ainda tímido, porém crescente.
Os chefes, ou capi, da base governista têm interesses muitos em se colocarem contra as marchas, já seus tão famosos militantes, povo sem vontade própria e sem qualquer análise, repete o que os cardeais petistas mandam. Desconfio que o partido, tem alguns aspones com a função única de criar palavras de ordem e factóides a serem repetidos à exaustão, até virarem verdades, pela arraia miúda vermelha.
Para essa gente é inadmissível alguém abrir publicamente seu estandarte. Confundem a grita geral contra os desmandos políticos, financeiros e judiciais com o desejo de derrubar o governo, numa clara manifestação de ato falho. Se pedir o fim da corrupção e punição dos bandidos é o mesmo que pedir a derrubada do petismo, deduz-se que petismo e bandidagem são a mesma coisa para os próprios petistas. Ao se oporem às marchas achando que defendem seus mandantes, comprometem-se como cúmplices nas safadezas que um número cada vez maior de brasileiros condena.
No exterior surgem movimentos como a “primavera árabe” e Occupy, nada mais que manifestações esquerdistas derrubando, ou tentando, as estruturas capitalistas ou simplesmente instituições seculares para, em seu lugar, colocarem estruturas viciadas pelo marxismo ou suas interpretações mais radicais, e isso agrava a insatisfação do socialismo brasileiro ao ver seus concidadãos andarem em sentido oposto, defendendo a moralidade, a retomada da ordem econômico-ética-social.
A data já está marcada, 15 de novembro, 122º aniversário da Proclamação da República, cujo refrão de seu hino canta “Liberdade! Liberdade! Abre as asas sobre nós”. O brasileiro comum só conhece esses versos por conta de um samba de enredo de uma escola de samba carioca, enquanto que aqueles que um dia estudaram Educação Moral e Cívica bem sabem que a música de José Joaquim de Campos da Costa de Medeiros e Albuquerque (1867 – 1934) (letra) e Leopoldo Miguez (1850 - 1902) (música), são uma manifestação do mais íntimo, primário e necessário desejo do ser humano e este desejo é tolhido abrupta e criminosamente pela corrupção vigente como se fosse lei ser bandido, e punível a honestidade.
Fernando Moreno Machado é formado em Sociologia e Política pela FESPSP (Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo), Secretário-Geral do PSDB de Porto Feliz-SP, Delegado Estadual e Nacional do PSDB.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Entrevista com nosso Secretário-Geral Fernando Moreno


O Secretário-Geral do PSDB de Porto Feliz – SP, nosso companheiro Fernando Moreno, concedeu uma entrevista ao radialista Gianpaulo Baptista no quadro Conversa Franca, do programa Questão de Opinião. Nele falaram sobre questões que envolvem a participação da sigla em nosso município entre outras coisas. Clique no link abaixo e acompanhe na íntegra a entrevista.

Clique aqui para ouvir entrevista
http://programaquestaodeopiniao.com.br/

Oposição, programa de governo e ação política


Por José Serra
Minha fala hoje no Encontro do Instituto Teotônio Vilela do PSDB, no Rio de Janeiro
Desperdiçam-se muita energia e muito tempo no debate sobre como fazer oposição, mas a receita é algo simples: dizer o que está errado no governo e propor outras maneiras, diferentes, de fazer o que precisa ser feito.
Toda oposição precisa beber do conhecimento, de fontes intelectuais para poder avançar. E não só a oposição. Aliás, um traço marcante dos governos do PT é a absoluta impotência para produzir idéias novas, capazes de oferecer soluções originais e eficazes aos velhos impasses.
O caminho da oposição se alimenta nessa esfera, precisa dela, mas se constrói na esfera política e na social.
Não esqueçamos nunca que a alternativa de poder é produzida no dia-a-dia. Claro que precisa haver um norte, uma bússola. Mas ninguém vai a lugar nenhum só com ela. É preciso fazer o barco navegar com determinação até o objetivo desejado.
Ao longo das últimas décadas, o Brasil produziu um razoável consenso sobre as linhas gerais do país que queremos. Uma democracia, com justiça social, desenvolvimento, respeito à natureza e aos direitos humanos.
De uma ponta a outra do espectro político todas as correntes ponderáveis declaram sua identidade com essas linhas gerais. É, aliás, um produto da História. As alternativas escasseiam.
Um sintoma é que mesmo em plena crise do capitalismo global não se ouvem vozes significativas a propor a substituição do sistema, e sim sua humanização com o propósito de produzir sociedades mais justas. Uma convergência impensável no século XX.
Assim, a disputa política acaba traduzindo-se no oferecimento das diversas opções para promover, na prática, aquelas linhas gerais. Em vez de “que sociedade queremos?”, a tensão está principalmente em “como alcançá-la”.
E aqui o desafio é identificar os obstáculos, os pontos de estrangulamento, as barreiras mais significativas.
Nos anos noventa, o Brasil enquadrou, graças ao Fernando Henrique e ao Itamar, e gente que participa deste seminário, um importante obstáculo ao seu desenvolvimento: a inflação.
Mas infelizmente, desde então, não se conseguiu embicar o avião no único rumo capaz de produzir o ambiente para enfrentar os outros grandes problemas nacionais: o desenvolvimento. Infelizmente, “desenvolvimentismo” no Brasil virou palavrão.
Mas sem desenvolvimento firme e de taxas elevadas não haverá como construir um país capaz de dar civilização, no sentido amplo, aos seus 200 milhões de habitantes.
Esse é o ponto de estrangulamento, o nó, como um dia foram a transição democrática, a abertura da economia, o combate à inflação e a montagem da rede de proteção social.
Toda trajetória tem percalços, dificuldades, acidentes, mas pergunto: qual é o caminho? Como não consegue embicar o avião no rumo do desenvolvimento o governo que aí está transmite sensação de impotência, de envelhecimento precoce. Vive do passado, sem uma única iniciativa que indique que se fez a escolha certa. Trata-se de um governo que vive a reboque dos acontecimentos, inclusive da explosão de escândalos no seu interior. Um governo de factóides e salamaleques, especialmente nos fóruns internacionais.
Acredito haver grandes oportunidades, grandes caminhos abertos para a oposição. Na luta concreta, no ataque aos problemas práticos, oferecer a crítica e também as soluções que levem o Brasil a retomar o desenvolvimento.
Um bom exemplo vem sendo o debate sobre o novo Código Florestal, tema em que nosso partido tem sabido situar-se combativamente na defesa da produção rural com sustentabilidade. E do meio ambiente, sem comprometer a agricultura.
Precisamos da mesma combatividade para defender a indústria nacional e as exportações, vítimas do populismo cambial e da conveniência política de quem prefere o Brasil anestesiado pelo real forte e resumido ao papel de exportador de commodities. Condenado a perpetuar a mediocridade.
Precisamos da mesma combatividade para defender uma escola pública com a qualidade da escola privada, para que o filho do pobre venha a ter oportunidades parecidas com o do rico ou do cidadão de classe média.
Precisamos de coragem para enfrentar as corporações encistadas na máquina educacional, que se servem do Estado, que sacrificam o futuro das nossas crianças e jovens para manter privilégios.
Gente a quem não interessa se o menino ou a menina não aprenderam nada, gente que se recusa a colocar os interesses da sociedade acima do seu próprio egoísmo, dos seus preconceitos ideológicos, de suas idiossincrasias, de sua luta mesquinha pelo poder.
A educação, aliás, há de merecer da nossa parte especial atenção porque ela é um dos pilares para que se construa o Brasil necessário. O PSDB tem de ter a coragem de denunciar alguns mitos que certa militância obscurantista pretende vender como verdades universais.
Todos nós queremos professores mais bem remunerados e mais bem qualificados. Lutamos por isso como parlamentares, como chefes do executivo, como militantes do partido. Mas temos de ter coragem e clareza para denunciar e combater a subordinação da educação de nossas crianças e jovens à agenda de partidos, de sindicatos, de corporações. A educação tem que parar de ser o teatro privilegiado da simples disputa pelo poder.
Precisamos mostrar como colocar mais dinheiro na saúde e as medidas para melhorar a gestão do sistema. O SUS é uma conquista do povo brasileiro e é preciso fazê-lo avançar. Precisamos ser firmes na defesa de políticas de segurança que enfrentem a criminalidade, em vez de maquiar a realidade. Em São Paulo, prendemos mais bandidos e, agora, morre menos gente assassinada. Uma equação que precisa ser nacionalizada.
É preciso deixar claro, em benefício da verdade e em respeito aos pobres, que pobreza não é sinônimo de violência, mas a impunidade é um dos nomes que tem a falta de segurança pública. Infelizmente, nossos adversários se recusam enxergar o óbvio, viciados que estão na mesquinharia política, e o Brasil segue sendo um dos países em que mais se mata no mundo, com baixíssimo índice de punição dos culpados.
O caminho da oposição não tem muito mistério. A cada tema, defender os direitos ameaçados, mostrar os erros e denunciar a incapacidade do governo – na Educação, na Saúde, na Previdência, na Infraestrutura, na Economia, oferecer soluções e apontar a possibilidade de um futuro diferente.
É um trabalho que vai exigir ouvidos bem abertos, ouvir mais do que falar, tentar catar o que vai pela alma das pessoas. Pela alma da maioria. Uma maioria de brasileiros trabalhadores, que não tem outro ponto de apoio a não ser seu próprio trabalho, que precisa educar os filhos e sustentar a família com ele.
Essa maioria está pronta a ouvir quem lhe ofereça, com credibilidade, a visão de um futuro melhor. E nós devemos, cada vez mais, assumir com dedicação, competência e coragem, esse papel.
José Serra foi Prefeito e Governador de São Paulo pelo PSDB.