Por Fernando Moreno Machado
Não há força maior que o grito das ruas; não há arma mais eficiente para combater o descaso, a falta de ética e honra; não há inimigo mais temível, para os “gangsters” que se apossaram do poder.
Em 1940 o grito era “O petróleo é nosso” e a Petrobrás saiu fortalecida da ameaça de privatização. Depois disso as ruas silenciaram como se nossos Moisés estivessem peregrinando pelo deserto, em busca de sua liberdade de expressão, vivendo sob o jogo da força militar, que sufocava os pequenos focos de resistência, pela crueldade da tortura e o castigo do exílio; desde o grito em favor da Petrobras já se passaram 40 anos para que o povo retornasse as ruas, praças e avenidas do país, desta vez gritando “Diretas Já! Vivíamos a década de 80, O povo tinha sede de justiça, tinha em sua alma um patriotismo latente; tinha princípios norteados pela ética, e orgulho de trazer do berço, a dignidade e a honra aprendida no seio da família.
Todos reclamavam o fim da ditadura e requeriam o direito de poder escolher seus governantes e mais uma vez o grito das ruas, soou como um trovão na céu tempestuoso do poder militar, que não viu outra saída, senão ceder a vontade popular, ou levar o Pais a uma desgraça ainda maior, se resolvesse inibir este grito, patriótico, que já ecoava por toda nação.
40 anos depois, este povo resolve sair do deserto de sofrimento, onde habitou por força das circunstancias, vítimas de suas próprias vontades. As conquistas estabelecidas pelo movimento das Diretas Já, se corrompem. Por quatro décadas o povo em sua maioria, foi indiferente a degradação políticas, enquanto Sarneys, Malufes e Rorizes e outros honoráveis bandidos da pátria, horrorizavam a dignidade de uma nação, que se afundava no imoral mundo da corrupção e da impunidade.
A corrupção por fim é institucionalizada pelo Partido dos Trabalhadores e o seu celebre presidente, Luis Inácio, o cego e surdo, em decorrências das conveniências pessoais e políticas; mas que soube como ninguém, manipular as massas, tornando-as cada vez mais dependente dos programas sócias, levando o povão a viver uma vida de gado, agora no curral eleitorais petista. Nem parece que havíamos superado a era do coronelismo . “O tiro saiu pela culatra”, nos tornamos vítima da democracia e seus governos civis, incivilizados de ética e moral.
Uma década depois, um grito de alerta parece ressuscitar a nação nômade e um grito alardeia do deserto, toda nação brasileira; não era índios com seus tacapes e flechas; eram o nascimento da geração dos “caras pintadas”; jovens nacionalistas, incontentes com o caos que se instalava no pais, se pintam para a guerra e gritam pelas ruas: - Fora Collor”. Gritavam eles sob os olhares atentos de seus pais e de todo nosso país.
Uma década depois, um grito de alerta parece ressuscitar a nação nômade e um grito alardeia do deserto, toda nação brasileira; não era índios com seus tacapes e flechas; eram o nascimento da geração dos “caras pintadas”; jovens nacionalistas, incontentes com o caos que se instalava no pais, se pintam para a guerra e gritam pelas ruas: - Fora Collor”. Gritavam eles sob os olhares atentos de seus pais e de todo nosso país.
A corrupção atingira o cerce da honra e os caras pintadas, motivados pelo patriotismo que julgávamos morto, expulsa do Palácio do Planalto um presidente compactuado com a corrupção e mais de uma década se passou; outra vez o povo se recolhe ao deserto da indiferença política e mal se dá conta que o grande mal desta nação, é a corrupção, que aniquila o desenvolvimento, as instituições, mata vidas e mata sonhos.
Outra década, outra vez a onda suja invade nossa praia; corrupção, violência, caos da saúde, educação, impunidade, privilégios políticos... enfim, eles, nossos jovens e moços, se pintam para guerra das ruas e criam o Movimento Contra a Corrupção.
O povo sai mais uma vez do deserto do conformismo e faz ouvir pelas ruas seu grito de protesto que ecoou inicialmente pela grande rede de computadores, um grito abstrato que aos poucos vai tomando sua forma concreta nas ruas de Brasília; este é o verdadeiro grito que toca a alma brasileiro; sem desmerecer o grito virtual, mas sabemos que a emoção é outra, quando o povo vai as ruas; adrenalina toma o corpo, o cérebro a alma; vendo o povo nas ruas, vendo os jovens o Brasil acorda, na força das ruas, no grito dos jovens, a persuadir a nação, de que é hora de dar um basta a corrupção e a impunidade.
O povo sai mais uma vez do deserto do conformismo e faz ouvir pelas ruas seu grito de protesto que ecoou inicialmente pela grande rede de computadores, um grito abstrato que aos poucos vai tomando sua forma concreta nas ruas de Brasília; este é o verdadeiro grito que toca a alma brasileiro; sem desmerecer o grito virtual, mas sabemos que a emoção é outra, quando o povo vai as ruas; adrenalina toma o corpo, o cérebro a alma; vendo o povo nas ruas, vendo os jovens o Brasil acorda, na força das ruas, no grito dos jovens, a persuadir a nação, de que é hora de dar um basta a corrupção e a impunidade.
O Brasil precisa urgentemente sair do deserto da inércia, e interagir interruptamente com a vida, em seu contexto social e político, para assim evitar que os erros do passado, se faça presente e se consolide num porvir sem futuro algum.
Sejam bem vindo as ruas, jovens estudantes, alma desta nação, façam tremular suas bandeiras coloridas de patriotismo, sem partidarismo; eles gritam pelo fim do voto secreto, pela punição aos políticos podres, corruptos, gritam em nome da ética, da moral e pelo fim da impunidade.
Sejam bem vindo as ruas, jovens estudantes, alma desta nação, façam tremular suas bandeiras coloridas de patriotismo, sem partidarismo; eles gritam pelo fim do voto secreto, pela punição aos políticos podres, corruptos, gritam em nome da ética, da moral e pelo fim da impunidade.
O povo outra vez sai do deserto da ignorância, da própria tolerância, no intuito de fazer preservar a autenticidade de nossa alma, a esperança em um futuro de prosperidade, pois o combate a pobreza e a distribuição de renda se faz, dando emprego e educação ao povo e não por decreto, como se distribuísse donativos a flagelados, em cotas, tickets e salários taxados, definidos como programas sociais, que levam as massas a viver em rebanhos marcados pelo ferro em brasa do Estado, como se dele, fossemos propriedade em corpo em alma.
Fernando Moreno Machado estudou Sociologia e Política pela FESPSP (Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo), Secretário-Geral do PSDB de Porto Feliz-SP, Delegado Estadual e Nacional do PSDB.
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